Presidente diz que CMU está aberta para discutir Orçamento com eleita

Câmara Municipal está aberta para discutir com a prefeita eleita, Elisa Araújo (Solidariedade), sobre o orçamento municipal para 2021 antes da votação. A informação é do presidente do Legislativo, Ismar Marão (PSD), posicionando que a matéria já está em tramitação na Casa e deve ser colocada em pauta na próxima semana.

A peça orçamentária foi protocolada em novembro para análise dos vereadores e deve ser aprovada em dois turnos até o dia 10 de dezembro. A possibilidade de discutir o orçamento do próximo ano com a nova gestora ocorreu devido ao adiamento das eleições por causa da pandemia de Covid-19, que empurrou o pleito de outubro para novembro.

Ismar posicionou que buscar o diálogo com o Parlamento deve estar entre as prioridades da prefeita eleita e disse que está pronto para intermediar o diálogo tanto com a atual legislatura quanto com o novo grupo que assumirá o mandato a partir de janeiro de 2021. “Acredito que o primeiro passo da Elisa tem que ser o de qualquer prefeito eleit chamar os vereadores da nova legislatura e conversar com todos para exposição de ideias. O momento eleitoral é muito conturbado. Por isto, agora é hora de sentar e conversar bastante”, salientou.

Questionado, o presidente da Câmara declarou que caberá à futura gestora procurar o Legislativo se quiser discutir sobre o Orçamento 2021 antes da votação. “Estamos à disposição da prefeita eleita, se achar por bem sentar com os atuais vereadores e ver como vai ser a votação da peça orçamentária, vamos sentar e conversar sim”, assegurou.

Em relação à atual legislatura, Ismar manifestou que a diretriz será colocar em pauta projetos que não gerem interferência para a nova gestão do Executivo. “O que a gente puder votar este ano sem causar transtorno para a próxima prefeita, vamos votar. Vamos tentar limpar a pauta com os projetos menos polêmicos”, disse.

Com isso, o presidente da Câmara adiantou que a proposta referente à autorização para loteamentos residenciais no Parque Tecnológico não será votada antes do fim do ano.  O projeto da Univerdecidade, por exemplo, os vereadores acharam por bem deixar para votar na próxima legislatura. Assim, os futuros parlamentares e a nova prefeita podem discutir o projeto de outra forma”, encerrou.