POLÍTICA

Mais de 700 câmaras municipais aprovaram aumento do número de cadeiras; Uberaba inclusive

Publicado em 28/09/2020 às 06:55Atualizado em 18/12/2022 às 09:50
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Apesar da crise financeira enfrentada pelos municípios em decorrência da recessão financeira e pelo enfrentamento da pandemia no novo coronavírus, a maioria das câmaras municipais de vereadores espalhadas por Minas Gerais já atingiram o teto máximo de cadeiras permitido pela lei, ou estão aumentando neste ano.

Uberaba por exemplo que hoje tem 14 vereadores já prepara mais sete cadeiras para receber 21 vereadores a partir de 2021.

Um levantamento realizado pelo jornal O TEMPO revela que apenas 106 das 853 Câmaras Municipais do Estado não atingem o teto autorizado pela Constituição com base na quantidade de moradores. Os dados são da Justiça Eleitoral e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nestas eleições de 2020, oito cidades mineiras terão mudanças. Além de Itajubá, houve reduções também em Arcos (Oeste), Luz (Central) e Itaú de Minas (Sul). Por outro lado, as vagas aumentaram em Mateus Leme (Metropolitana), Rio Pardo de Minas (Norte), Itapagipe e Uberaba (Triângulo).

O aumento no número de cadeiras em Uberaba foi votado em 2017. Na época, mesmo em meio a protesto e vaias de manifestantes em plenário, a Câmara Municipal apontou o crescimento da população para a tomada de decisão.

“É um caso diferente de outras cidades. Até pouco tempo atrás tínhamos 19 vereadores, e houve uma redução para 14. Depois disso, Uberaba entrou numa fase de crescimento demográfico muito grande e sentiu a necessidade de ter uma maior representatividade”, afirma o presidente da Câmara, Ismar Vicente dos Santos (PSD).

Questionado sobre os gastos com o novo número de cadeiras, o parlamentar afirma que houve economia. “Conseguimos economizar e devolver R$ 1,3 milhão ao Executivo no ano passado, e mais R$ 500 mil até agora neste ano. Isso traz tranquilidade à população. Não foi tratado na matéria (o corte de custos), mas com certeza terá que ser reduzido dentro do orçamento. É lógico que vamos reduzir algumas situações”, conclui o presidente, citando como exemplo uma possível supressão no número de assessores nos gabinetes.

 

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