Partido sofreu baixas e ficou sem representantes na Câmara Municipal e presidente do PTB acusou partido do prefeito de desleal
Apesar de críticas da liderança do PTB ao governo municipal e a sinalização de um racha com a base aliada, o vice-prefeito João Gilberto Ripposatti não manifestou se o partido passará a adotar um perfil de oposição contra a Prefeitura a partir de agora.
Ripposatti permaneceu na sigla, mas o PTB sofreu baixas no fim de semana e ficou sem representação na Câmara Municipal com a saída de Fernando Mendes e Ronaldo Amâncio para filiação ao MDB de Paulo Piau.
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Questionado, o vice-prefeito se esquivou de responder se a situação causou desgaste no relacionamento com o chefe do Executivo. Ele disse apenas que a decisão sobre a saída pessoalmente aos vereadores. “Quem saiu a responsabilidade é questão ética de cada um”, disse.
Sem confirmar ruptura de PTB com a base aliada, Ripposatti afirma que pretende manter a relação de respeito com o prefeito Paulo Piau até o fim do mandato e evitar que a questão política cause dificuldades ao trabalho na reta final. “Espero que seja recíproco”, declara.
Entretanto, em caso de um afastamento definitivo do partido com a base aliada, o vice-prefeito afirma que já atuou antes como oposição, mas sempre com uma postura construtiva e apresentando propostas para viabilizar melhorias na cidade.
Riposatti ainda manifestou que o PTB saiu fortalecido das articulações com vistas ao pleito no segundo semestre com a filiação de Tony Carlos e o anúncio de pré-candidatura a prefeito. “Isso fortalece a democracia e dá opções para escolha do eleitor”, encerra.