POLÍTICA

Cohagra pede autorização para liberação de contratos habitacionais

A intenção é que possam ocupar as unidades, embora pendentes de pequenos reparos, se for o caso

Publicado em 04/04/2020 às 10:49Atualizado em 18/12/2022 às 05:23
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O presidente da Companhia Habitacional do Vale do Rio Grande (Cohagra), Marcos Jammal, enviou ao secretário Nacional de Habitação do Ministério de Desenvolvimento Regional, Rogério Simonetti Marinho, pedido para que autorize a Caixa Econômica Federal a liberar os contratos aos 364 mutuários dos Residenciais Girassóis III e IV. Tais pessoas foram selecionadas, aprovadas e já tem definido o endereço da unidade que vai ocupar. A intenção – segundo Jammal – é que possam ocupar as unidades, embora pendentes de pequenos reparos, se for o caso.

De acordo com o presidente, em dezembro do ano passado, foi entregue o empreendimento Girassóis III depois de a Prefeitura de Uberaba ter assumido a construção da elevatória de esgoto ao custo de R$ 2 milhões com o respaldo do Ministério Público Federal. Em outubro foi assinado termo aditivo com o Município assumindo os reparos das unidades do mesmo empreendimento, construído pelo do Programa Minha Casa Minha Vida, utilizando recursos próprios, após a construtora alegar não repasse de recursos financeiros do Governo Federal.

“A pedido do prefeito Paulo Piau buscamos alternativas para assumirmos o Girassóis IV, sendo realizadas inúmeras reuniões com a Caixa, construtora, loteador, Ministério Público Federal e Estadual e a Prefeitura, mas não obtivemos êxito. Diante do atual cenário econômico, muitas pessoas que já poderiam estar nas suas casas estão passando necessidade e não conseguirão, diante dessa pandemia do Covid-19, pagar seus alugueres. Por isso, decidimos pedir a autorização especial do Ministério de Desenvolvimento Regional para que a Caixa libere os contratos aos beneficiários, mesmo que os imóveis dependam de pequenos reparos”, explica Marcos Jammal.

Ele declara que as medidas solicitadas estão respaldadas pelo Ministério Público Federal e Estadual e aceite dos moradores, fundamentadas no direito fundamental à moradia e a dignidade humana. “Não podemos deixar que a população sofra ainda mais. Foi uma decisão em conjunto. Agora, aguardamos parecer favorável do governo federal para que os mutuários possam entrar para as suas casas”, pontua.

 

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