POLÍTICA

Assembleia aprova em 2º turno reajustes para a segurança e para mais 13 categorias do funcionalismo

Educação se reúne para avaliação e definir rumos do movimento grevista

Publicado em 19/02/2020 às 19:16Atualizado em 18/12/2022 às 04:22
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Foto/divulgação SindUTE

Foi aprovado em segundo turno pelos deputados de Minas Gerais o projeto de recomposição salarial de 41,7% dos servidores da Segurança Pública. O texto agora segue para sanção ou veto do governador Romeu Zema.

Além do projeto, foi aprovada também em segundo turno emenda que prevê recomposição salarial de 31% para servidores da educação e 28,82% para todas as categorias do funcionalismo público.

Deputado Gustavo Valadares (PSDB), líder do governo na casa, já adiantou que Zema deve sancionar o projeto e vetar a emenda e, caso a Assembleia Legislativa mantenha o veto do governador, deve entrar na Justiça contra a decisão.

Apesar da aprovação da emenda na Assembleia de Minas, o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), destaca que continua em greve e reúne nesta quinta-feira, 20, para definir os novos rumos do movimento.

“Acho que a luta está valendo a pena. Se nós não tivéssemos nos mobilizando estaríamos perdendo tudo, desde que o governo Zema assumiu, não mandou para a Assembleia Legislativa nenhum ajuste destinado aos profissionais da educação. Nós temos a expectativa de que o Zema agora tenha bom senso e trate as categorias de igual para igual. Não somos contra o aumento de ninguém, só queremos o que é nosso de direito, o piso salarial”, declara Maria Helena Gabriel, coordenadora regional do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE).

A greve dos professores da rede estadual completa dez dias nesta quinta-feira (20). Em Uberaba, a adesão é de aproximadamente 26% ao movimento.

Paulo Brant diz que o Estado não pode bancar reajuste salarial para todo o funcionalismo 

O vice-governador de Minas, Paulo Brant (Novo), disse em entrevista à Rádio Itatiaia que o estado não tem condições de pagar aumento salarial para outros servidores, apenas para os da Segurança Pública.

Questionado se não seria injusto, ele disse que o aumento dado para a segurança é o máximo que o Estado pode fazer e ainda que a categoria está há mais tempo sem correção no salário “Se for estendido para o conjunto, infelizmente a gente não tem condição”.

Questionado sobre a greve dos servidores da educação, Brant disse serem legítimas, mas que não é possível dar reajuste. 

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