ALMG vota nesta terça reajuste de salário da Segurança Pública

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Educação é uma das categorias que mais critica a falta de isonomia no tratamento oferecido pelo Estado

Está programada para ir à votação nesta terça-feira (18) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais o polêmico Projeto de Lei 1.451/20. De autoria do próprio governador Romeu Zema (Novo), o PL dispõe sobre o reajuste de salário dos servidores da Segurança Pública no estado e está na pauta das reuniões extraordinárias convocadas para às 10h e às 18h. Também na ordinária, agendada para às 14h.

O PL 1.451 prevê o aumento em três parcelas para a categoria: 13% em julho, 12% em setembro do ano que vem e 12% em setembro de 2022. Cumulativamente, os três percentuais somam 41,74%. Na quinta-feira da semana passada, a deputada Beatriz Cerqueira (PT) propôs uma emenda que estendia o reajuste a todas as categorias, mas teve o pedido rejeitado pelos colegas da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO).

O projeto recebe críticas de lideranças de outras categorias, que reivindicam isonomia no tratamento oferecido pelo Estado. Uma delas é a Educação. Na pauta de reivindicações está justamente a falta de isonomia entre as categorias, além do reajuste do piso, ainda sequer ventilado pelo governo. O governador Romeu Zema pediu paciência aos educadores, que rebateram, afirmando que a categoria tem sido paciente há bastante tempo e é sempre esquecida na hora dos reajustes, questionando, inclusive, o dinheiro em caixa para reajustar salários da Segurança Pública, mas cofres vazios para a Educação. Representantes de diferentes categorias prometem lotar a ALMG hoje para protestar contra o que chamam de tratamento diferenciado.