O diretório do Partido dos Trabalhadores (PT) em Uberaba se reúne no dia 1º de fevereiro com filiados para traçar estratégias de campanha com vistas às eleições municipais de outubro.
O ponto principal do encontro será a definição da data da convenção partidária que aprovará quem será o candidato ao Poder Executivo pelo partido. Três nomes já estão sendo ventilados. São eles:
Ivan José da Silva, vice-presidente do PT, enfermeiro e ex-Superintendente Regional de Saúde do Triângulo no Governo Pimentel; Ana Luz Flores Silva, secretaria de formação do PT de Uberaba, professora de filosofia; e José Paulo Kefalas, secretário de comunicação do PT de Uberaba e economista.
O presidente do diretório do PT, Germano Fernandes, esclareceu que nesse momento apenas sondagens estão sendo feitas e que a intenção é seguir para convenção com um único nome.
“Às vezes, nós chegamos em um consenso de um nome só e não precisamos ter esse desgaste de uma forma geral. Seria um acordo levando em consideração o nome mais forte no momento”, diz.
Outra questão que será tratada é a definição dos nomes que vão disputar uma cadeira na Câmara Municipal. Segundo Fernandes, 21 pessoas já se colocaram à disposição, sendo nove mulheres.
A executiva do PT está otimista quanto à eleição de um representante no partido no Poder Legislativo por conta do aumento do número de vereadores, que passa de 14 para 21 nesta eleição.
“Hoje nós temos tranquilidade de fazer um vereador e estamos brigando para fazer a segunda cadeira”, afirma Germano Fernandes. PT aposta no desgaste de Bolsonaro e Zema para recuperar confiança
Na comparação com as eleições presidenciais e estaduais de 2018, o presidente do diretório do PT em Uberaba, Germano Fernandes, observa que o partido está menos desgastado. A análise é atribuída ao desempenho do primeiro ano de Jair Bolsonaro como presidente, e de Romeu Zema, como governador de Minas Gerais.
“Estou sentindo isso da população de uma forma geral. Eu ando conversando muito e (antes) tinha uma agressividade e hoje eu sou recebido diferente”, afirma Germano.
Também faz parte da estratégia abordar as famílias beneficiadas por programas sociais criados quando os governantes eleitos compunham o PT, como o Minha Casa, Minha Vida e o Bolsa Família. “Vamos mostrar presença, continuar marcando território, mas eu vejo que esse desgaste está diminuindo e acho que esse ano para gente vai ser bom”, anima.