POLÍTICA

Apenas 5,2% das prefeituras do país devem atrasar o pagamento do 13º

O diagnóstico foi apresentado em pesquisa divulgada na última semana pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM)

Gisele Barcelos
Publicado em 14/12/2019 às 13:43Atualizado em 18/12/2022 às 02:49
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Apenas 5,2% dos municípios brasileiros devem atrasar pagamento do 13º salário este ano. O diagnóstico foi apresentado em pesquisa divulgada na última semana pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O levantamento foi realizado entre os dias 6 de novembro e 12 de dezembro deste ano, com a participação de 4.618 municípios, ou seja, 82,90% dos 5.568. 

Das prefeituras que responderam ao questionário, quase a metade das prefeituras optou por parcelar o benefício e 91,5% do grupo já pagou a primeira parcela em novembro. Os gestores municipais que acreditam que vão pagar a primeira parcela até 20 de dezembro representam 6,8% dos municípios entrevistados.

Da outra metade que optou pela parcela única, 18,3% disseram que já pagaram o 13º aos servidores. Outros 74,7% informaram que devem pagar o abono natalino no dia 20 de dezembro, como é o caso da Prefeitura de Uberaba. Apenas 5,2% disseram que vão atrasar o pagamento.

Em relação aos salários do mês de dezembro, cerca de 73% das administrações municipais também informaram que devem pagar em dia e 26,8% responderam que depende de receitas extras para efetuar o pagamento.

Segundo o estudo, diante do cenário financeiro e do aumento de responsabilidades dos municípios, uma das soluções encontradas para não ocorrer o atraso da folha de pagamentos do pessoal é a postergação dos pagamentos de fornecedores.

Dos municípios que responderam ao questionário, 48,3% afirmaram que estão com pagamentos de fornecedores atrasados. Sobre a capacidade de fechar as contas do presente ano, 45,3% destacaram que conseguirão, enquanto 15,7% afirmaram não ser possível e 37,8% dependem de receitas extras. 

Além disso, a pesquisa mostra que algumas medidas se tornaram necessárias por parte das prefeituras para enfrentar a crise. Várias ações foram adotadas, sendo a redução das despesas de custeio apontada por 3.488 prefeituras. Em seguida, vêm a redução no quadro de funcionários (1.988), a redução dos cargos comissionados (1.878) e a desativação de veículos (1.519).

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