POLÍTICA

Romeu Zema quer agilizar projeto que viabiliza 13º do funcionalismo

Governador posicionou que não poupará esforços junto aos deputados federais par agilizar votação do projeto que viabiliza recursos para o pagamento do 13º

Gisele Barcelos
Publicado em 18/11/2019 às 23:06Atualizado em 18/12/2022 às 02:02
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Reprodução

Romeu Zema defendeu ainda a privatização da Cemig e acusou gestões passadas de sucatear a estatal

Em entrevista ontem a rádio em Belo Horizonte, o governador Romeu Zema (Novo) posicionou que não poupará esforços junto aos deputados federais par agilizar votação do projeto que viabiliza recursos para o pagamento do 13º salário do funcionalismo em dezembro. 

Zema cobrou rapidez dos parlamentares para votar o projeto de lei referente à antecipação dos royalties do nióbio, em tramitação na Assembleia Legislativa. De acordo com o governador, os deputados estaduais estão sensíveis à demanda e a confirmação da data de liberação do benefício depende da votação em plenário. “Meu maior sonho é colocar o pagamento do 13º salário do funcionalismo em dia. Sempre fui empresário e paguei meus funcionários em dia. Quando você não paga em dia, afeta negativamente a vida das pessoas. O último governo foi muito irresponsável”, disse.

A expectativa é que a tramitação da proposta seja finalizada hoje nas comissões internas da Assembleia para entrar na pauta de votação, em primeiro turno, amanhã. A conclusão da apreciação em plenário deve ser concluída até a primeira semana de dezembro, conforme cronograma apresentado pela Mesa Diretora da Casa.

Além disso, na entrevista, o governador defendeu a privatização da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e acusou gestões passadas de sucatear a estatal. “A Cemig não é mais a mesma que era nos anos dourados. O Estado a sucateou muito. Quem afirma que ela não precisa ser privatizada é quem está dentro do gabinete, com ar-condicionado. Eu tenho rodado muito e vejo que muitas cidades e bairros sofrem com quedas constantes de energia, pois falta estrutura, e o Estado, do jeito que está com dívidas, não possui recursos para arcar com os investimentos necessários”, argumentou. 

Zema afirmou ainda que a companhia necessita de R$21 bilhões em investimentos para se recuperar, mas o Estado não tem condições de arcar com o montante. “É até uma questão de ética. É como se um sujeito tivesse cinco carros, mas devesse seus funcionários. Ele precisa vender um ou dois carros e arcar com seus compromissos”, comparou.

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