POLÍTICA

Vereadores questionam atraso de salários dos médicos que trabalham nas UPAs

A prestação de serviços na área de saúde pública foi tema de debate acalorado durante reunião ordinária na Câmara Municipal de Uberaba

Marconi Lima
Publicado em 12/11/2019 às 22:09Atualizado em 18/12/2022 às 01:53
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Rodrigo Garcia/CMU

Vereador Kaká Carneiro destacou que a classe médica precisa de atenção especial por lidar com vidas

A prestação de serviços na área de saúde pública foi tema de debate acalorado durante reunião ordinária na Câmara Municipal de Uberaba (CMU). Em discussão, os possíveis atrasos de salários de médicos que trabalham nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) do Mirante e São Benedito. 

O assunto foi levado a plenário pelo presidente da Comissão Permanente de Saúde da CMU, vereador Thiago Mariscal (MDB). De acordo com ele, os profissionais estariam sem receber seus vencimentos há pelo menos dois meses. O parlamentar sugeriu que o Legislativo convidasse o secretário municipal de Saúde, Iraci Neto, mais outros integrantes de sua equipe, além da direção da Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba (Funepu), que é a responsável pela gestão das UPAs em Uberaba.

Mariscal disse reconhecer que a Secretaria Municipal de Saúde está conseguindo amenizar as transferências para os hospitais. Mas, que não pode permitir que os funcionários dessas unidades de saúde fiquem sem receber os seus vencimentos. O parlamentar recebeu o apoio do colega de plenário, vereador Kaká Carneiro (PL). Ele falou que os médicos lidam com vidas e, por isso, precisam de atenção especial para realizar o trabalho da melhor maneira possível.

Durante entrevista ao JM News 1ª Edição, na Rádio JM 95.5MHz, o prefeito Paulo Piau (MDB) afirmou que a Prefeitura repassa em dia os valores acordados com a Funepu para a prestação de serviço nas UPAs. Segundo Piau, se existe algum atraso em pagamentos de salários ou de fornecedores não seria por conta dos repasses da Prefeitura, pois estes estão em dia. 

A Fundação de Ensino e Pesquisa de Uberaba (Funepu) esclarece que não procede a informação de atrasos de dois meses nos salários dos médicos. Houve um adiamento de 17 dias, uma vez que o pagamento equivale ao mês subsequente ao serviço prestado. Com relação aos medicamentos, a Fundação esclarece que houve alguns dias de atraso no prazo de entrega por parte do fornecedor, o que já está em processo de normalização. Importante salientar que não houve prejuízo aos atendimentos, uma vez que a Fundação trabalha com margem de estoque para casos como este.

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