Em visita a Uberaba na semana passada, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, prometeu fazer gestões junto à Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) para que o Geopark “Terra de Gigantes”, localizado em Peirópolis, passe a integrar a Rede Global. Além do pedido para que o parque local passe a integrar a Rede Global de Geoparques da Unesco, o Brasil possui outros 36 pedidos junto ao organismo internacional para ter reconhecimento mundial.
O Geoparque Araripe é o único no Brasil integrado à Rede Global de Geoparques. Ele está localizado na área que compreende seis municípios cearenses: Barbalha, Crato, Juazeiro do Norte, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri. Sua região totaliza 3.796km² de extensão. Em Minas Gerais, a região do Quadrilátero Ferrífero está sob avaliação para que se enquadre no conceito de geoparque.
Geoparques são sítios do patrimônio geológico que visam à proteção, educação e desenvolvimento sustentável. Eles devem gerar atividades econômicas, por meio do turismo, que envolvam sítios geológicos com importância científica, que sejam raros ou de extrema beleza, segundo informações do CPRM (Serviço Ecológico do Brasil).
De acordo com o conceito da Unesco, o geoparque deve preservar o patrimônio geológico para futuras gerações; educar e ensinar sobre temas geológicos e ambientais e prover meios de pesquisa para as geociências; assegurar o desenvolvimento sustentável por meio do geoturismo, com o objetivo de reforçar o respeito ao meio ambiente e estimular a atividade socioeconômica e gerar novas fontes de renda para a população local e atrair capital privado.