Em assembleia realizada em Belo Horizonte, os professores da rede estadual decidiram pela manutenção da greve. A categoria reivindica do governo Romeu Zema a aplicação dos reajustes do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN). Hoje, a categoria completa 31 dias de greve.
Segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), o movimento atinge 85% da Rede Estadual de Educação. A assembleia geral aguardou por algumas horas o término de uma audiência de conciliação entre o governo Zema e o Sind-UTE no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A votação só ocorreu após o fim da reunião, na qual não houve acordo.
O sindicato afirma que desde 2019 já participou de 20 reuniões com a Secretaria de Estado de Planejamento de Gestão (Seplag). Foram encaminhados 39 documentos ao governo, cobrando a aplicação correta dos recursos da Educação e dos reajustes do Piso. E, conforme o Sind-UTE, em nenhum momento uma proposta foi apresentada.
Segundo o jornal O Tempo, de Belo Horizonte, a Secretaria Estadual de Educação (SES) informou que levantamento feito na terça-feira (5) apontou que 84% das escolas públicas estaduais funcionaram normalmente ou de forma parcial em todo o Estado. O número apresentado pela SES, diverge do que é apontado pelo Sind-UTE.
“Com o intuito de preservar e respeitar os direitos dos estudantes e visando alinhar e planejar os procedimentos de reposição de aulas, será elaborado um cronograma para os dias paralisados”, disse a secretaria, em nota.