POLÍTICA

Chuva não dá trégua e atrasa conclusão do primeiro LIRAa

Chuvas atrasaram conclusão do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). A previsão era finalizar a pesquisa na semana passada

Gisele Barcelos
Publicado em 16/01/2018 às 07:53Atualizado em 16/12/2022 às 07:12
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Foto/ Arquivo

Nelson Ranieri avalia que 30% dos imóveis previstos ainda não foram vistoriados para a pesquisa

Chuvas atrasaram conclusão do Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa). A previsão era finalizar a pesquisa na semana passada, mas por causa das chuvas os agentes ainda não conseguiram visitar os imóveis em todas as regiões para a coleta de dados. Para a realização do levantamento este mês, 6.041 imóveis em 5.441 quarteirões da cidade devem ser visitados para identificar as áreas com maior proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya.

Segundo o diretor de Vigilância em Saúde, Nelson Ranieri, 30% dos imóveis previstos ainda não foram vistoriados para a pesquisa. “Precisamos concluir algumas áreas, principalmente os bairros mais afastados da zona urbana. As chuvas nos impediram na semana passada”, ressalta. Ranieri espera terminar a coleta de amostras até o fim desta semana para formatar o relatório que aponta as áreas da cidade com maior risco de proliferação do mosquito. “Pretendemos fechar o levantamento para divulgar o resultado na próxima segunda-feira”, salienta.

Quanto ao resultado, o diretor de Vigilância em Saúde avalia que o primeiro levantamento deve apontar grau mais alto de infestação do Aedes aegypti. “O clima de chuva e calor intercalado é o momento mais propício para procriação do mosquito. Por isso, nossa expectativa não é boa. Acreditamos que, como sempre acontece, o resultado de janeiro deve manter estado de alerta próximo do limite para risco de epidemia”, pondera.

Em janeiro 2017, o LIRAa apontou que Uberaba tinha 2,4% de infestação predial. A maioria dos focos foi encontrada em recipientes que estão dentro das residências. Cerca de 28,80% dos focos estão em depósitos fixos, como calhas, lajes, ralos e sanitários em desuso. Depósitos móveis, como vasos e frascos com plantas e bebedouros de animais, somaram 23,90%.

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