Primeiro, em relação à política local, quando o vice-governador Antônio Andrade, que também é presidente da legenda no Estado, anunciou rompimento com o governador Fernando Pimentel
O PMDB de Minas Gerais deixou exposto mais uma vez o seu racha. Primeiro, em relação à política local, quando o vice-governador Antônio Andrade, que também é presidente da legenda no Estado, anunciou rompimento com o governador Fernando Pimentel (PT). Mas os deputados estaduais do partido seguem apoiando o petista na Assembleia Legislativa.
Agora, de acordo com o site de notícias UAI, os deputados federais peemedebistas Newton Cardoso Filho e Rodrigo Pacheco, depois de sondados pelo governo Michel Temer para integrar os ministérios da Cultura e da Transparência, informaram não ter interesse nos cargos.
Ainda de acordo com a publicação, num momento de governo delicado, em que parte da base de sustentação na Câmara dos Deputados ameaça abandonar o barco, o presidente Michel volta os olhos para Minas Gerais. Mas a bancada federal mineira dá o troco, por conta da composição do primeiro governo, quando pela primeira vez na história republicana Minas Gerais não teve nenhum representante no primeiro escalão.
Vale lembrar que a bancada parlamentar de Minas na Câmara Federal deu nada menos que 41 dos seus 53 votos pelo impeachment de Dilma Rousseff, mas ficou a ver navios no primeiro escalão.
Também na eleição para a vice-presidência da Câmara, o mineiro Fábio Ramalho (PMDB) chegou ao segundo turno da disputa, após derrotar Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), irmão de Geddel Vieira Lima e candidato oficial do PMDB, apoiado por Michel Temer.
Candidatura à revelia, Ramalho venceu o deputado federal Osmar Serraglio (PMDB-PR), que retorna à Casa após deixar o Ministério da Justiça e recusar o Ministério da Transparência.
Em fevereiro, na nomeação do ministro da Justiça, após a vaga aberta pela nomeação de Alexandre de Moraes para o Supremo Tribunal Federal, Temer preteriu novamente Minas, não aceitando a indicação do deputado federal Rodrigo Pacheco (PMDB). Optou por chamar Osmar Serraglio, como forma de garantir mandato ao primeiro suplente Rocha Loures, seu amigo pessoal e, na ocasião, assessor da Presidência.