POLÍTICA

Reclamação faz autoridades discutirem a cavalgada de Santa Luzia

A Câmara de Uberaba promoveu discussão sobre a realização de cavalgadas na cidade. O encontro aconteceu na igreja Santa Luzia

Marconi Lima
Publicado em 27/10/2016 às 10:10Atualizado em 16/12/2022 às 16:50
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Rodrigo Garcia/CMU

Entre os participantes da reunião estavam o presidente da CMU, Luiz Dutra (PMDB); o secretário de Defesa Social e Trânsito, Wellington Cardoso Ramos, e o padre responsável pela paróquia, Reinaldo Duarte

A Câmara Municipal de Uberaba (CMU) promoveu discussão sobre a realização de cavalgadas em Uberaba. O encontro aconteceu na igreja Santa Luzia. A reunião foi motivada por conta de um abaixo-assinado com 29 assinaturas, encaminhado em nome da Associação de Moradores do Jardim Induberaba.

As reclamações dos moradores seriam de que os animais seriam amarrados nas portas das casas - o que os organizadores negam -, assim como o fato de os cavalos serem deixados horas sem água e comida. Também foram mencionados som alto, brigas e algazarras pela praça, além da sujeira deixada pelos animais após o término da festa.

Do encontro participaram o presidente da CMU, Luiz Dutra (PMDB); o secretário de Defesa Social e Trânsito, Wellington Cardoso Ramos; o padre responsável pela paróquia, Reinaldo Duarte, e fiéis que participam todos os anos da organização da festa em homenagem a Santa Luzia.

Wellington explicou que não tem nada contra as cavalgadas, mas algumas irregularidades que acontecem durante os eventos precisam ser coibidas. Ao mesmo tempo ele lembrou que se trata de um dia atípico e que é preciso haver um pouco de tolerância por parte dos moradores. Segundo o padre Reinaldo, algumas reclamações têm fundamento, já outras não.

Luiz Dutra destacou que a cavalgada é salutar, folclórica e cultural. Os organizadores solicitaram a presença da Guarda Municipal - que o secretário confirmou, deixando claro que os guardas não serão seletivos na hora de coibir possíveis irregularidades. Ainda de acordo com os participantes da cavalgada, os problemas não acontecem com as pessoas diretamente envolvidas na festa, mas sim no entorno.

Wellington já solicitou à Secretaria de Serviços Urbanos, por meio do titular Toninho Oliveira, que a praça da igreja seja limpa logo após o término da festa. Quanto ao som automotivo exagerado, o secretário lembrou que a própria legislação está mais rígida, permitindo que seja coibido e os responsáveis punidos.

Os organizadores da cavalgada pretendem elaborar um termo de responsabilidade, que deverá ser assinado pelos participantes com a ficha de inscrição. O presidente Dutra também defendeu que todos tenham bom senso e que é preciso haver um clima de confraternização, não de baderna.

A festa de Santa Luzia acontece entre os dias 1º e 13 de dezembro e tem o objetivo de arrecadar fundos para a reforma da igreja. A cavalgada está marcada para acontecer no dia 26 de novembro.

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