Suspeito de ataque com drone em ato de Lula em Uberlândia tem condenação por estelionato
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Evento de lançamento da pré-candidatura de Kalil e Lula, em Uberlândia, foi marcado pelo uso de um drone que despejou líquido duvidoso em apoiadores (Foto/Guilherme Bandeira Nakamura)
Um dos três suspeitos detidos pela Polícia Militar após o atentado com drone durante visita do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Uberlândia já tem passagem pelos meios policiais por estelionato, tendo, inclusive, sido processado e condenado. Ele foi identificado como sendo um agropecuarista de 38 anos e foi detido em flagrante junto com outros dois homens, suspeitos de comandar o voo de drone que despejou um líquido contendo urina e fezes nas pessoas que aguardavam pelo petista e por Alexandre Kalil (PSD) em ato organizado na última quarta-feira (15).
Vários foram os relatos de pessoas atingidas pelo líquido fétido, tendo sido registradas diferentes queixas na Polícia Militar, inclusive em Uberaba. Após serem ouvidos pela autoridade policial, os três acusados assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência e foram liberados. O drone ficou apreendido. Constatou-se que o aparelho era adaptado para operar em lavouras.
O caso está sendo investigado pelo Ministério Público Federal, uma vez que a regulamentação do uso de drones é feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Polícia Federal poderá ser acionada no decorrer das investigações.
Um dos prontos principais é determinar o que era a substância lançada pelo drone. Há a hipótese de que se trata do Target, um líquido destinado ao combate de insetos em estábulos.
Segundo informações da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, o agropecuarista tem duas passagens pelo sistema prisional de Minas Gerais, ambas no Triângulo Mineiro. A mais recente foi em Tupaciguara, tendo ficado recolhido no presídio entre 2 e 17 de abril de 2020 e, na sequência, ainda ficou até o dia 23 de maio do mesmo ano preso em Uberlândia, quando passou para a prisão domiciliar com a utilização de tornozeleira eletrônica. A anterior foi em Uberlândia, ficando na penitenciária por quase dois meses em 2015.
Tanto o acusado quanto outras cinco pessoas começaram a responder a processo por estelionato em 2015, sob acusação de falsa denunciação de crime envolvendo suposto desvio de carga de caminhão. Ele foi condenado em 17 de maio de 2020, em primeira instância, com pena de dois anos e seis meses de prisão, que foram transformados em pena alternativa.
O outro processo em que foi condenado se trata de roubo, pela Justiça de Goiás, em 2005. Contudo, o homem não foi preso, por ter sido beneficiado pelo regime semiaberto harmonizado.
*Com informações do jornal O Tempo
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