Promotor diz que hospital fez denúncia e prefeitos não estão entre investigados
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Promotor José Carlos Fernandes diz que, até o momento, não há envolvimento de agentes públicos no caso
Prefeitos das cidades pertencentes ao Cisvalegran não estão entre os investigados da operação deflagrada ontem para apurar desvio de recursos públicos na área da Saúde. A informação é do promotor de Defesa do Patrimônio Público, José Carlos Fernandes, que também instaurou inquérito civil para verificar a existência de eventuais irregularidades.
Segundo o representante do Ministério Público, nenhum prefeito ou qualquer outra autoridade com foro especial figura como investigado do inquérito em andamento. Desta forma, até o momento, parece não haver indícios de participação de agentes públicos no suposto esquema para desvio de recursos públicos.
O promotor explica que a investigação em curso é resultado de denúncia apresentada pela própria mantenedora do Hospital Mário Palmério em meados de março. Diante disso, foram instaurados um inquérito civil pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e um inquérito policial pela Polícia Civil, cada um com objetos específicos.
Fernandes afirma que, no momento, ainda não nos é possível externar juízo de valor conclusivo sobre as acusações, pois a investigação não está encerrada. “O próximo passo, agora, é analisar o conteúdo do material apreendido”, posiciona.
Em nota, a direção do Mário Palmério Hospital Universitário manifestou que a instituição acionou o Ministério Público assim que a apuração interna identificou eventual anormalidade administrativa em determinados procedimentos no contrato firmado com o Cisvalegran. “De imediato, o Hospital tomou a iniciativa e encaminhou Notícia de Fato ao Ministério Público para apuração, culminando na operação”, continua o texto.
A instituição também ressalta no comunicado que, paralelamente, os colaboradores supostamente envolvidos nas práticas irregulares foram desligados e não pertencem mais ao quadro de funcionários.
Ainda conforme a nota, a instituição não foi responsável pela conduta dos funcionários que são o alvo da investigação. “O Hospital, assim como a sociedade, foi vítima de tais fatos e colabora com as autoridades para o total esclarecimento e punição dos eventuais culpados”, encerra o texto.
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