POLÍTICA

Prefeitura de Frutal nega aplicação de doses vencidas e aponta erro de servidor ao informar Ministério da Saúde

Segundo a assessoria de imprensa do município de Frutal, o servidor clicou no link errado e o Ministério da Saúde não aceita a correção de dados, o que gerou esse equívoco na vacinação

Gisele Barcelos
Publicado em 28/04/2021 às 18:21Atualizado em 18/12/2022 às 13:26
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Foto/Reprodução  

  Prefeitura de Frutal nega utilização de doses de vacina contra a Covid-19 com prazo de validade vencido. Em nota, a Secretaria de Saúde da cidade manifestou que houve apenas um erro no preenchimento do sistema informatizado do Ministério da Saúde.   De acordo com as informações da Prefeitura de Frutal, a equipe técnico apurou a situação apresentada no levantamento divulgado pelo jornal O Tempo, que indicava dois casos de pessoas que teriam recebido a dose com prazo de validade expirada.   A secretaria de Saúde em Frutal, Lamonise Ribeiro, informou que as duas pessoas foram identificadas e houve a conferência dos cartões de vacina para verificar o lote do imunizante utilizado. Com isso, foi constatado que o lote informado no Ministério da Saúde era diferente do lote constante no cartão de vacinação.    “Verificou-se que, ao fazer o registro das doses no sistema informatizado do ministério, o servidor responsável clicou no link errado do número do lote de identificação dessas duas vacinas. Como esse sistema ainda está em construção, não permite que o erro seja corrigido”, acrescentou a secretária.   No sistema do Ministério da Saúde, a informação registrada era a aplicação de duas doses da Astrazeneca do lote 4120z001, que teria o prazo de validade somente até 29 de março. No entanto, após a apuração, foi verificado que a imunização das duas pessoas foi feita com doses de Astrazeneca do lote CTMAV506, com vencimento em maio deste ano.   A Secretária de Saúde de Frutal ainda salientou que todos os lotes de vacinas que chegam no município têm os prazos de validade conferidos, pelo menos, três vezes.    A coordenadora da Vigilância em Saúde de Frutal, Patrícia Xavier Silva Barbosa, inclusive ressalta que o município recebeu doses do lote 4120z001, que teria o prazo de validade somente até 29 de março. No entanto, ela assegura que todas foram utilizadas antes do vencimento. “No caso em questão que gerou toda essa polêmica, nós recebemos o referido lote no dia 26 de fevereiro com validade até o dia 29 de março. E posso garantir que todas as doses foram aplicadas dentro do prazo de validade”, posicionou.   Troca - A Prefeitura de Frutal também negou que o município teria aplicado doses de fabricantes diferentes. Levantamento divulgado pelo jornal O Tempo apontava que seis pessoas teriam recebido na primeira etapa o imunizante de uma marca e na segunda etapa uma vacina de outro fabricante. No entanto, a coordenadora de Vigilância em Saúde declarou que a informação presente no sistema informatizado do Ministério da Saúde também foi resultado de erro no preenchimento.    "Isso não ocorreu em hipótese nenhuma, o problema é que o sistema do Ministério da Saúde não permite correções quando ocorre a digitação uma informação equivocada”.

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