Foto/Jairo Chagas
Grupo fez críticas à atual administração municipal e também coletou assinaturas para petição contra a transferência de corpos
Em novo protesto contra a remoção de restos mortais do cemitério Medalha Milagrosa, cerca de 20 manifestantes participaram de ato na porta do Centro Administrativo ontem. O grupo fez críticas à atual administração municipal e também coletou assinaturas para petição contra a transferência de corpos para o novo cemitério-parque.
Esta é a segunda mobilização feita contra o traslado de restos mortais do Medalha Milagrosa para o cemitério parque. Os questionamentos também envolvem a situação de quem adquiriu túmulo perpétuo no Medalha Milagrosa, caso a Prefeitura determine o fechamento do cemitério. O grupo não foi recebido pelo prefeito Paulo Piau (MDB) ontem.
Paralelo à manifestação, um abaixo-assinado online também está em andamento para barrar a eventual transferência de restos mortais do cemitério Medalha Milagrosa. Por enquanto, aproximadamente 400 pessoas já aderiram à petição virtual.
Em entrevista à Rádio JM no fim de semana, o procurador-geral do Município, Paulo Salge, posicionou que não houve ordem imediata para o traslado de restos mortais para o novo cemitério-parque e nem de fechamento do Medalha Milagrosa.
Por outro lado, o advogado admitiu que a administração municipal precisa buscar uma solução para o local dentro de um prazo de 15 anos. Segundo ele, todo processo será feito em acordo com as famílias e não haverá prejuízo para quem é proprietário de túmulos no Medalha Milagrosa.
Apesar de defender que não houve ilegalidade na construção do Medalha Milagrosa dentro da área do Parque Tecnológico 20 anos atrás, Salge declarou que a existência hoje do cemitério no local não está em conformidade com o objetivo do espaço.