POLÍTICA

Novas regras para bares permitem 4 por mesa e 50% da capacidade

Mesmas normas valem para lanchonetes, pizzarias, lojas de conveniência, cafeterias, sorveterias, docerias, padarias e similares

Gisele Barcelos
Publicado em 01/08/2020 às 13:14Atualizado em 18/12/2022 às 08:22
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Jairo Chagas

Ontem mesmo já era possível ver pessoas bebendo em bares da cidade, que estavam impedidos de ter consumo no local desde março

A partir deste fim de semana, bares e restaurantes já puderam voltar a comercializar bebidas alcoólicas para o consumo no local. Portaria com novas regras foi publicada ontem e entraram em vigor de imediato. O texto também amplia o limite máximo de pessoas dentro dos estabelecimentos de alimentação em geral.

Até então a ocupação máxima permitida era de 30% da capacidade e com limite de apenas duas pessoas por mesa. Com as novas regras publicadas neste fim de semana, ainda haverá restrições para o consumo no interior dos bares e restaurantes, mas o percentual sobe para 50% e agora é possível ter até quatro pessoas por mesa. O mesmo vale para lanchonetes, pizzarias, lojas de conveniência, cafeterias, sorveterias, docerias, padarias e similares.

Outra mudança feita pela Prefeitura é referente ao horário de funcionamento. Antes, o atendimento ao público nos estabelecimentos de alimentação estava autorizado das 5h às 22h. A partir de agora as portas poderão ficar abertas até mais tarde para os consumidores, sendo liberado o funcionamento das 5h até meia-noite.

Quanto às bebidas alcoólicas, embora o prefeito Paulo Piau tenha afirmado que a venda seria liberada com disciplina, nenhuma regra foi estabelecida pela Prefeitura para limitar a quantidade de consumo nos estabelecimentos.

Em entrevista à Rádio JM ontem, o secretário municipal de Saúde, Iraci Neto, posicionou que não houve imposições, mas caberá aos proprietários e aos consumidores bom senso para a moderação no consumo. “É preciso o retorno [da venda das bebidas], mas com muita responsabilidade. É preciso consciência neste momento”, declara.

Por outro lado, o titular da pasta reforça que continua valendo a proibição de consumo em pé ou no balcão dos bares, restaurantes e similares. Além disso, os estabelecimentos permanecem impedidos de ter apresentações de música ao vivo e o uso de espaços de recreação não está liberado.

Também seguem valendo as restrições impostas aos rodízios e self-service. Com isso, os estabelecimentos devem continuar oferecendo uma lista de pratos à la carte ou direcionar um funcionário no buffet para servir o alimento conforme a solicitação do consumidor.

A utilização de cardápios compartilhados é outra proibição mantida. Os estabelecimentos deverão optar por menus virtuais ou cartazes para divulgar a lista com os pratos disponíveis. Além disso, a entrada de clientes nos bares, restaurantes e similares ainda está condicionada ao uso de máscara. O equipamento poderá ser retirado somente na hora da ingestão de alimentos e líquidos.

Conforme o secretário, todas as medidas foram definidas para permitir o avanço nas atividades na área de alimentação, mas de forma segura, para evitar riscos de crescimento na disseminação do vírus. “Nossos números se mantiveram positivos nos últimos dois meses em todos os aspectos. Isso nos deu condições de atender a algumas sugestões feitas pelo segmento”, declara.

Transporte coletivo. Outra mudança feita com a revisão do decreto foi referente à lotação dos ônibus. Até então os veículos podiam circular apenas com pessoas sentadas. No entanto, a partir de agora, serão permitidos passageiros em pé. No entanto, o secretário afirma que haverá um limite e as empresas deverão seguir a regra de distanciamento de dois metros entre as pessoas no interior, evitando superlotação dos carros. Segundo ele, além dos assentos ocupados, serão permitidos, no máximo, 12 usuários em pé para atender à norma.

Iraci justifica que o avanço foi feito observando um protocolo de biossegurança e higiene apresentado pelas concessionárias de transporte coletivo. “A medida dará um fôlego para as empresas, que tomaram um prejuízo muito alto por causa das restrições feitas durante a pandemia”, encerra.

 

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