POLÍTICA

Investigação do escândalo do lixo pode voltar a contratos do governo Anderson Adauto

Gisele Barcelos
Publicado em 29/05/2020 às 14:57Atualizado em 18/12/2022 às 06:40
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Investigação que apura irregularidades em subcontratação para serviços na área de limpeza urbana pode chegar até a administração do ex-prefeito Anderson Adauto. A informação é do procurador geral do município, Paulo Salge, que revelou em entrevista à Rádio JM nesta sexta-feira (29) que o inquérito da Polícia Federal abrange atos de 2012 até agora.

De acordo com o advogado, o contrato firmado pelo governo passado em 2012 com a empresa anterior, a Limpebras, foi um dos documentos requisitados pelos agentes da Polícia Federal durante o procedimento de busca e apreensão no Centro Administrativo da Prefeitura.

Salge afirma não ter condições de opinar sobre a licitação da gestão anterior, mas posiciona que a concorrência realizada no atual governo foi realizada com total legalidade e não foi questionada pela Polícia Federal. “Não se questiona no inquérito a licitação. O problema em análise seria na execução, por causa da terceirização através das subcontratações”, manifesta.

O procurador ainda ressalta que a operação não atinge o governo municipal como um todo e nem o prefeito Paulo Piau, apenas dois secretários. “A operação foi feita de forma pontual em duas secretarias do município, a pasta de Serviços Urbanos e da Fazenda, não houve qualquer alusão em relação à pessoa do prefeito e à administração propriamente dita”, disse, confirmando que os secretários Antônio Sebastião de Oliveira e Wellington Fontes estavam entre os servidores que foram alvo dos mandados de busca e apreensão cumpridos na cidade, como antecipou ontem o Jornal da Manhã.

Ainda de acordo com Salge, o município solicitou acesso ao inquérito e uma análise preliminar foi feita, mas ele avalia que as provas não indicam qualquer situação que venha caracterizar superfaturamento ou medição fora do normal de serviços. “A questão são atos, relações jurídicas e negociais de um ou outro agente político [secretários] e terceiros. Não houve lesão de ao erário público, de um centavo sequer”, declara.

Entenda o cas Novo escândalo do lixo - Coluna Alternativa

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