POLÍCIA

Jovem teria sido assassinado por não devolver roupas emprestadas

Na madrugada de ontem, o jovem Douglas Robert Rodrigues de Almeida, 19 anos, foi assassinado ao ser alvejado por disparo de arma de fogo no tórax, na entrada de sua casa

Renato Manfrim
Publicado em 15/10/2017 às 08:41Atualizado em 16/12/2022 às 09:50
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Sérgio Teixeira

Local onde o jovem Douglas Robert Rodrigues de Almeida (no detalhe) foi atingido com um disparo

Na madrugada de ontem, o jovem Douglas Robert Rodrigues de Almeida, 19 anos, foi assassinado ao ser alvejado por disparo de arma de fogo no tórax, na entrada de sua casa, situada na rua Vigário Carlos, bairro Nossa Senhora Abadia.

Testemunhas contaram à Polícia Militar que, antes do crime, ouviram uma pessoa batendo ao portão da casa e, em seguida, ocorreram três disparos. Condutor de motocicleta não identificada fugiu do local em alta velocidade. Pouco depois, ao abrirem o portão, as testemunhas depararam com a vítima caída ao solo, com uma perfuração por arma de fogo no lado direito da região torácica. A vítima chegou a ser encaminhada com vida pela unidade de resgate do Samu, mas sofreu parada cardiorrespiratória ao dar entrada no pronto-socorro do Hospital de Clínicas da UFTM, onde foi a óbito.

Segundo informações de testemunhas repassadas à polícia, houve discussão entre Douglas e o suspeito há aproximadamente uma semana. Isto porque o suspeito, que está foragido, teria emprestado algumas roupas para a vítima e cobrava a devolução das mesmas ou pagamento. Ainda de acordo com testemunhas, na sexta-feira (13), por volta de 19h30, o suspeito e a vítima voltaram a discutir próximo ao local do crime.

Na última quarta-feira (11), o acusado chegou a ir até a residência da mãe da vítima, situada na avenida Padre Eddie Bernardes, para cobrar a devolução das peças de vestuário. Ainda de acordo com testemunhas, o suspeito, irritado, chegou a dizer para a mãe e o padrasto da vítima: “Caso ele não me pague as roupas, eu vou cobrar de outro jeito. Isso não vai ficar assim”.

Ainda de acordo com a PM, a perícia técnica da Polícia Civil não foi até o local do homicídio porque não havia vestígios deixados por autor e vítima. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Uberaba vai investigar o crime.

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