POLÍCIA

Acusado de matar a mulher na Vila Militar enviou mensagens após crime

Carlos Paiva
Publicado em 11/08/2022 às 22:57Atualizado em 18/12/2022 às 21:13
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Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)/1ªDRPC/5ºDPC em Uberaba prendeu o homem, de 33 anos, acusado do feminicídio contra a dona de casa uberabense Erika Lima Pereira, de 37. A prisão aconteceu em uma unidade hospitalar em Uberlândia (MG), na quarta-feira (10). Ele estava internado após tentar tirar a própria vida em uma passarela na avenida Paulo Roberto Cunha Santos, bairro Presidente Roosevelt, naquela cidade, na madrugada do mesmo dia.

A dona de casa foi morta com golpes de faca e pau, na manhã de domingo (7), na casa dela, na rua Comandante Meira Júnior, Vila Militar. Na fuga, o acusado furtou um celular, duas correntes de prata e um VW Gol, cor prata, placas HDH-7170. O carro foi localizado e apreendido em Monte Alegre de Minas (MG).

Conforme apurou o Jornal da Manhã, uma testemunha informou que logo após o feminicídio o acusado enviou mensagens de “bom dia” para alguns parentes e amigos da vítima.

Em uma mensagem à irmã da vítima, ele pede perdã “...cunhada mas agora a burrada já tá feita, só peço uma coisa pra vcs, sua mãe que me perdoe por favor, sei que vai ser difícil”.

Já em uma outra mensagem, ele faz ameaças: “O...tá até mandando áudio pra minha filha falando que vai me picar, mas entendo eles, só não precisa envolver minha filha, o BO foi eu quem fez. pq não quero envolver o...” E mais: “...q se ele ficar com essas parada ai, vou envolver o ... tmbm, pq ele tá envolvendo pessoas que não tem nada a ver, só isso que falo, do jeito que ele fizer, farei tmbm”.

Para um outro parente próximo da vítima, ele teria mandando uma mensagem ameaçando toda a família: “...se alguém fizer alguma coisa, eu vou atrás de um por um da sua família. já estou em são paulo, vou abandonar o carro e atear fogo...”.

Ainda de acordo com o que foi apurado, assim que o delegado PC Cyro Outeiro, da DHPP de Uberaba, tomou ciência de que o acusado teria tentado contra a própria vida e estaria internado em uma unidade de saúde em Uberlândia, acelerou as oitivas de testemunhas e representou por sua prisão preventiva, o que foi decretado imediatamente pelo Poder Judiciário.

De posse do mandado de prisão preventiva, policiais civis foram até uma unidade de saúde na rua Matheus Vaz, bairro Luizote de Freitas, em Uberlândia, e, depois de informá-lo sobre a ordem judicial, fizeram sua prisão.

Ele foi levado para Delegacia de Plantão daquela cidade e em seguida encaminhado ao presídio também daquela cidade. Ele deve ser recambiado para Uberaba em data ainda não informada.

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