POLÍCIA

Operação da Polícia Civil prende suspeitos de esquema envolvendo venda de fertilizantes

Foram apreendidos R$10 mil, carros de luxo, armas e outros materiais

Publicado em 29/06/2022 às 11:18Atualizado em 18/12/2022 às 21:54
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Polícia Civil cumpriu mandados de prisão para dois suspeitos de participarem de esquema de desvio de fertilizantes da empresa Vale (atualmente Mosaic), além de apreenderem R$10 mil reais, dois carros, seis armas, munições, celulares, notebooks, relógios, ouro e drogas.

Após a deflagração da 1ª fase da operação Vale Ouro, realizada em 2017, a Polícia Civil identificou desvio de toneladas de fertilizantes da empresa Vale. Segundo informações da PC, recentemente, policiais receberam informações que os desvios não haviam parados e agora dois líderes estavam furtando a empresa Mosaic.

Nesta terça-feira (28), a Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão nas residências e empresas dos investigados. Além dos materiais apreendidos, foi determinado bloqueio de contas familiares dos envolvidos e apreensão de imóveis e veículos. A partir de agora, os policiais analisarão os eletrônicos e documentos apreendidos para a conclusão das investigações.

Operação Vale Ouro. Em 2017, três homens foram presos acusados de golpe na Vale Fertilizantes na unidade de Uberaba, no Distrito Industrial 3, cujo prejuízo para a empresa pode ter chegado a R$20 milhões. Por meio de denúncia, a Polícia Civil desencadeou operação denominada “Vale Ouro”, onde flagraram L.A.M., 56 anos; W.D.C., 33, e G.K., 35, no pátio da empresa Vale Fertilizantes, carregando três carretas com “MAP” granulado e em pó de forma irregular. Ao todo, 600 toneladas de adubo foram apreendidas e cinco pessoas, até o momento, estariam envolvidas no crime. O valor levantado pela PC é de aproximadamente R$20 milhões de prejuízo. Ainda segundo as informações repassadas à imprensa, o esquema fraudulento já acontecia há dois anos, articulado por empresa de transporte da cidade de Delta (MG), sendo que um vereador é suspeito de participar da ação delituosa. O esquema era feito com a apresentação de notas frias de um produto de menor valor, enquanto os caminhões eram carregados com outro produto de valor maior. Ao todo, catorze carretas bitrem foram utilizadas para trazer o produto de outras cidades, sendo duas de Itumbiara (GO), uma de Tupaciguara (MG) e oito de Uberlândia (MG), para onde a carga foi levada. A quadrilha já estava sendo monitorada há um ano pela Polícia Civil de Uberaba, após denúncias de fraude na Vale Fertilizantes.  

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