POLÍCIA

PCMG prende suspeitos de atirar contra casa de pais do prefeito, em Prata

Publicado em 25/01/2022 às 17:09Atualizado em 19/12/2022 às 00:28
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Foto/Divulgação

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu preventivamente, nesta segunda-feira (24), dois homens suspeitos de realizarem disparos de arma de fogo contra a residência do pai do prefeito da cidade de Prata. Os homens seriam o mandante e o executor do crime, de 48 e 36 anos respectivamente. Durante a operação policial, ainda foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados.

O crime ocorrereu no dia 7 de maio de 2021, quando na ocasião, além dos tiros, foi deixada uma carta no local, contendo ameaças ao chefe do executivo municipal e a familiares dele. Segundo o delegado Carlos Antônio Fernandes, lotado na Delegacia Regional de Polícia Civil em Ituiutaba, onde tramita o inquérito policial, as apurações indicam que a motivação do crime está ligada à negativa da prefeitura de prorrogação de um contrato de locação de imóvel pertencente ao suspeito apontado como mandante.

Ainda segundo Fernandes, no primeiro momento do trabalho investigativo, a equipe chegou à indicação de quem poderia ser o mandante, porém, precisava trazer a informação para os autos do inquérito policial. "Então, representamos pela quebra de sigilos telefônico e telemático e identificamos a participação de mais duas pessoas. Conseguimos demonstrar que elas estiveram juntos antes, no momento e posteriormente ao crime”, descreve ao explicar que o envolvimento de um adolescente nos fatos é apurado pela PCMG.

Material apreendido

De acordo com o delegado, no curso da investigação, em novembro do último ano, o suspeito de ser o executor foi preso em flagrante por crime semelhante, ao atirar contra uma concessionária, quando também houve a apreensão de uma arma de fogo. “Contamos com o apoio irrestrito do Posto de Perícia Integrado de Uberlândia e conseguimos comparar os fragmentos de projéteis disparados na casa da vítima [pais do prefeito] com aqueles propelidos pela arma de fogo apreendida, concluindo se tratar da mesma arma”, conta.

A partir das provas técnicas e testemunhais obtidas no procedimento investigatório, que reúne mais de 400 páginas e conta com a colaboração de policiais das carreiras de delegado, escrivão, investigador e perito, a PCMG representou à Justiça pelas medidas cautelares contra os dois homens investigados. Durante o cumprimento de buscas, os policiais civis apreenderam vestimentas e aparelhos celulares. “Esses materiais serão periciados e poderão trazer novas informações para o inquérito policial”, observa Carlos Fernandes.

A operação para o cumprimento dos mandados de prisão e de busca e apreensão contou com a participação de equipes da Regional em Ituiutaba e das Delegacias de Polícia Civil em Prata e Monte Alegre de Minas. 

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