POLÍCIA

Após envenenar o próprio irmão, homem enterra o corpo no quintal de casa em Juiz de Fora

Publicado em 18/01/2022 às 15:29Atualizado em 18/12/2022 às 17:55
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O corpo de um homem de 57 anos foi encontrado pela Polícia Militar (PM), neste sábado (15), enterrado no quintal de uma casa em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira. A vítima foi envenenada e enterrada no local dez dias antes. O suspeito, um homem de 59 anos, irmão da vítima, confessou o crime.

Vizinhos do local reclamaram às autoridades a respeito de um forte mau cheiro oriundo da residência, na Zona Oeste da cidade. Quando os policiais chegaram ao local a fim de apurar a denúncia, o suspeito, inicialmente, disse que o irmão era usuário de drogas e havia sido levado por traficantes da região com os quais “ele tinha problemas”.

No entanto, conforme o registro policial, “os militares teriam sentido um forte odor característico de alguma coisa morta”. Indagado a respeito, o homem confessou, ainda segundo o boletim, o homicídio do irmão e que havia planejado o crime em 2019, uma vez que a vítima, por ser dependente químico, "vinha trazendo vários problemas para a família", relata o suspeito.

Ainda em registro no boletim, o homem contou que no fim do ano passado comprou vários frascos de um veneno conhecido popularmente como “chumbinho”, testando o veneno primeiramente em um galo. Com a morte do animal, o suspeito teve a certeza de que o mesmo aconteceria com seu irmão. No dia 5 deste mês, o autor comprou uma marmita para seu irmão e a batizou com a substância.

O veneno também foi colocado em um copo de suco. A vítima ingeriu o alimento no almoço e, após cerca de 30 minutos, foi achada morta pelo irmão no banheiro.

No registro policial consta que o homem contou ter enrolado o corpo em um cobertor e o deixou no quintal enquanto, durante seis dias, se dedicava a abrir uma cova para enterrá-lo. Na tentativa de amenizar o mau cheiro, disse ter usado vários produtos de limpeza no cadáver.

No quarto do suspeito foram apreendidos nove frascos de chumbinho, dos quais três estavam vazios e seis cheios.

Com apoio do Corpo de Bombeiros, o local foi escavado e a vítima foi encontrada seminua dentro da cova. Como de praxe, a perícia da Polícia Civil também esteve no local e liberou o corpo, que foi conduzido pelo serviço funerário ao Instituto Médico Legal (IML).

O homem teve a prisão em flagrante ratificada na delegacia e, posteriormente, foi levado para o sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.

Com informações do Jornal Estado de Minas

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