POLÍCIA

Homem que estuprou e assassinou enteada autista já tinha cometido os mesmos crimes contra a mãe

Crime brutal ocorreu em Unaí e chocou o estado, porém chama atenção os antecedentes do possível autor

Publicado em 17/05/2021 às 10:19Atualizado em 19/12/2022 às 03:43
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Foto/CBMMG/Divulgação

O corpo da criança de seis anos, desaparecida desde a semana passada em Unaí, foi localizado neste domingo (16). Um homem de 36 anos, que é padrasto da criança, foi preso. O corpo foi encontrado no Rio Preto, em uma mata próxima a casa da família e tinha indício de abuso sexual e, o que choca ainda mais, são os antecedentes criminais do suspeito, que cometeu os mesmos crimes contra a mãe dele. No caso da enteada, que era autista, o próprio homem teria noticiado o desaparecimento da criança. 

Conforme a Polícia Civil, em 2007 ele já havia sido condenado e inclusive, enquanto cumpria a pena, aproveitou o benefício de saída temporária para forçar uma criança de 3 anos a fazer sexo oral nele. 

“Ela teve rompimento do hímen, esganadura no pescoço, fratura na mandíbula. Foi violentada, esganada, sofreu pressão no tórax. Realmente ela sofreu muito antes de morrer. Ela foi jogada no rio já morta, não apresentava sinais de afogamento”, pontuou o delegado regional, João Henrique Furtado de Oliveira, em entrevista coletiva. 

Após levantamento de informações do desaparecimento, equipes do Corpo de Bombeiros, polícias Civil e Militar iniciaram buscas em uma área de mata próxima à casa da criança. Um chinelo da vítima foi encontrado e logo depois houve o apoio do Pelotão de Busca e Salvamento com Cães. Depois dos trabalhos do animal, foram identificados indícios em uma trilha em direção ao rio. Na manhã deste domingo, uma equipe de mergulhadores da corporação encontrou o corpo da criança sobre as águas do Rio Preto, já sem vida.

Apesar de negar os fatos, o homem foi preso em flagrante devido aos antecedentes criminais, além de demonstrar extrema frieza durante as buscas. Testemunhas ainda relataram que a menina não se sentia à vontade em ficar sozinha com o padrasto.

A mãe da criança estava grávida e foi internada para dar à luz no momento do crime. Segundo a polícia, o padrasto aproveitou dessa ausência para cometer o crime. Ele e mãe da menina tinham um relacionamento há cerca de 6 anos e o filho dos dois nasceu no sábado (15).

A mãe ainda não foi ouvida, contudo, a polícia não acredita que tenha ciência dos atos, já que há informações de que ela está consternada com a situação. Porém, a mãe  ainda deve ser ouvida nos próximos dias.

*Com informações de Minas

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