Polícia Militar registra caso de estupro de criança de 4 anos em Delta

Uma criança de apenas quatro anos teria sido abusada sexualmente durante festa de confraternização em Delta. De acordo com informações repassadas à Polícia Militar, a criança teria ficado sozinha com dois homens e, após retornar para casa, ela reclamou de dores nas genitais. À mãe, a criança contou que um homem teria passado as mãos em suas partes íntimas. O homem negou que tenha cometido qualquer ato de cunho sexual contra a criança.

A mãe da vítima, de 27 anos, contou para os agentes que estava em casa confraternizando com alguns amigos e fazendo uso de bebida alcoólica, quando um dos participantes do encontro, um homem de 35 anos, saiu para comprar um lanche, levando a criança, com o consentimento da mãe.

Ainda de acordo com a responsável pela criança, eles voltaram um hora depois. Ao ser questionado sobre a demora, o homem disse que tinha passado em casa para tomar um banho.

Na noite e também na madrugada, a criança acordou a mãe por duas vezes reclamando de dores nas partes íntimas.

Preocupada com a situação, a mulher foi até a uma unidade de saúde de Delta.

No atendimento foi constatado pelo médico de plantão no exame clínico um edema e vermelhidão na região vaginal da criança. Diante dos fatos, o profissional encaminhou a mulher com a filha para o Hospital Clínicas da UFTM, em Uberaba.

A mulher ainda narrou que ficou inquieta com a situação e com a demora para o encaminhamento da criança, deixando a unidade de saúde e retornando a casa.

Segundo a mãe, em conversa com a filha, a menina narra que o homem de 35 anos teria passado a mão em suas partes íntimas.

Diante dos fatos, a PM foi até a casa do homem, que confirmou que teria saído com a criança e que ela gosta muito dele e ainda que teria passado em casa para tomar banho porque após a confraternização teria um jantar na casa de uma amiga, e que o fato inclusive teria sido testemunhado por um amigo dele, que reside juntamente com o suspeito.

Questionado pelos agentes se teria passado a mão na criança, o homem negou ter praticado qualquer ato de cunho sexual.

A mãe e filha foram encaminhadas ao Hospital de Clínicas da UFTM.