POLÍCIA

Servidor da Codau é preso acusado de furtar hidrômetros e outros materiais em Uberaba

Denúncia anônima feita à Codau afirmava que o servidor subtraía os itens; após investigação PC encontrou materiais na residência do funcionário, que responderá pelo crime de peculato

Publicado em 22/01/2020 às 09:23Atualizado em 18/12/2022 às 03:43
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Foto/Divulgação

Ação da Polícia Civil prendeu na noite de ontem (21) servidor da Codau acusado do crime de peculato. A corporação foi acionada pelo presidente da autarquia, Luiz Guaritá Neto, que recebeu denúncia anônima informando que materiais estavam sendo subtraídos da Codau. O fato foi relatado nesta semana à polícia pela própria diretoria da companhia, que pediu apuração do possível crime.

Na noite desta terça-feira (21), o servidor denunciado foi preso em flagrante. Com ele, foram encontrados cinco hidrômetros, mais de 100 lacres, cavalete, conexões para instalação de hidrômetros, dois registros de espera e um anel de vedação utilizado em hidrômetro. A prisão aconteceu na rua Soldado Antônio Carlos Reis, 40, no Conjunto Cartafina.

Segundo informou a Codau nesta manhã, ainda na noite de ontem, o engenheiro chefe de plantão da companhia compareceu à delegacia de Polícia Civil para fazer o reconhecimento do material, que permanece à disposição das autoridades para procedimento de perícia.

A Codau esclarece que o servidor envolvido no possível crime entrou no último concurso realizado e ainda se encontra em período de estágio probatório. “Ele vai responder a processo administrativo disciplinar e será penalizado conforme apuração dos fatos”, diz nota enviada à reportagem.

Em vídeo postado nas redes sociais, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos na Indústria de Purificação e Distribuição de Água e Serviços de Esgoto de Uberaba (Sindae), Márcio Vaz, faz apelo à população uberabense para que um "fato isolado não manche a reputação dos trabalhadores da Codau". Após tomar conhecimento dos fatos, Vaz se manifestou para coibir o que chamou de "ações de oportunistas" para denegrir os trabalhadores da autarquia. 

O servidor está recolhido na penitenciária Aluízio Ignácio de Oliveira, em Uberaba, após prisão em flagrante. Ele será indiciado pelo crime de peculato, previsto no artigos 312 do Código Penal, que consiste em crime praticado por funcionário público contra a própria administração pública. “Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de quem tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio”: Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa”, diz a letra da lei.

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