POLÍCIA

Três vão a júri por tentar matar um agente penitenciário em 2012

John Ramos da Silva, Caio César Cheles e Cacildo Borges Barbosa sentam-se no banco dos réus dia 21 de novembro, a partir de 9h

Thassiana Macedo
Publicado em 16/11/2019 às 13:23Atualizado em 18/12/2022 às 02:00
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John Ramos da Silva, Caio César Cheles e Cacildo Borges Barbosa sentam-se no banco dos réus dia 21 de novembro, a partir de 9h. Os três são acusados pelo Ministério Público por tentativa de homicídio, duplamente qualificada, de um agente penitenciário. O crime ocorreu durante uma emboscada preparada para a vítima na avenida Tutunas em 30 de janeiro de 2012. 

Consta na denúncia que o réu Cacildo era amigo de infância da vítima, porém, enquanto um havia se tornado agente penitenciário, o outro teria entrado para o mundo da criminalidade. Em razão disso, o réu e os companheiros John Ramos e Caio César procuraram a vítima diversas vezes, exigindo que ela, valendo-se do cargo que ocupava, facilitasse a entrada de drogas e telefones celulares na penitenciária “Professor Aluízio Ignácio de Oliveira”.

Como o agente não concordou com o pedido, Cacildo passou a alardear que o mataria, caso ele não colaborasse com as atividades criminosas desenvolvidas pelo grupo. Mesmo assim, o agente se manteve firme no propósito de não cooperar com o bando liderado pelo amigo de infância. Por isso, em sua festa de aniversário, realizada no dia anterior ao crime, Cacildo deliberou a morte do agente, bradando que queria a cabeça dele como “presente”. Os três se uniram a um menor para planejar a ação criminosa.

A execução ocorreria ainda naquela madrugada, sendo que Caio e outra pessoas vigiariam a residência da vítima, monitorando a movimentação no local, ao tempo em que John e o menor seriam os responsáveis diretos pelos disparos de arma de fogo que eliminariam o agente. A ideia era surpreender a vítima quando ela retornasse do trabalho.

Após campana que perdurou por toda a madrugada, consta que, às 6h45, Caio e o outro indivíduo avistaram a vítima chegando em casa de moto e comunicaram o fato aos comparsas. No momento em que o agente estacionou a moto a fim de abrir o portão, John e o menor passaram atirando. Mesmo ferido, a vítima correu para o interior da casa e foi perseguido por John e o menor, que o alvejaram novamente. O agente conseguiu pular o muro e fugiu, sendo encaminhado ao Hospital de Clínicas.

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