POLÍCIA

PM reforça estrutura depois de mega-assalto à empresa Rodoban

Mais armamento, número maior de policiais nas ruas durante as madrugadas e interlocução com empresas que transportam valores são medidas que estão sendo adotadas

Geórgia Santos
Publicado em 25/01/2018 às 11:38Atualizado em 16/12/2022 às 06:55
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Foto/Sandro Neves

Comandante da 5ª RPM, coronel Lupércio Peres Dalvas, fala sobre medidas que devem ser adotadas para garantir mais segurança em transporte de valores

Polícia Militar intensifica ações após assalto da empresa de transporte de valores Rodoban. O fato aconteceu em novembro do ano passado e, desde então, a Polícia Militar vem reforçando alguns trabalhos e sugerindo medidas para a segurança de estabelecimentos que lidam com grandes valores, como a criação de lei que obriga a implantação de medidas de proteção.

De acordo com o coronel Lupércio Peres Dalvas, comandante da 5ª RPM, atualmente, toda a equipe que realiza o patrulhamento carrega consigo armas de fuzil. A PM já contava com o armamento, mas o Governo Estadual enviou mais fuzis. A patrulha da madrugada também foi intensificada. Mais homens estão nas ruas, inclusive alguns treinamentos acontecem de madrugada. A regional também recebeu novas viaturas e está em andamento processo para receber viaturas especiais e blindadas, para grandes ações. Lupércio destaca que, no dia do assalto à Rodoban, todos os policiais estavam armados, com efetivo considerável nas ruas, mas a partir do ocorrido houve intensificação.

“Estamos tratando, também, não como autores, mas como técnicos que somos, algumas questões junto à Câmara Municipal, para que, assim como Ibiá, Uberaba tenha lei relacionada às medidas protetivas em estabelecimentos que lidam com grandes valores. Para que sejam instalados mecanismos como portas de aço, sirenes que comuniquem a violação, cortinas de fumaça, cofres reforçados, enfim medidas que dificultem a ação do marginal. Uma vez que são responsáveis pela segurança do local”, diz.

O comandante diz ainda que os responsáveis por locais, como bancos, lotéricas, agências, empresa de transporte de valores, entre outros estabelecimentos semelhantes precisam compreender que o risco não é só para o local, mas também para o cidadão. Por isto, devem pensar nisso.

“Outra questão interessante é a implantação de câmeras do Olho Vivo, próximo a estes locais. Com certeza ajuda no trabalho de investigação. Além disso, seria boa a realização de estudo mais aprimorado sobre o local em que determinados estabelecimentos estão instalados. Enfim, precisamos pensar de forma preventiva”, finaliza.

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