O vigia Carlos Augusto da Silva Barros, 52 anos, foi encontrado morto na cozinha da AABB, tradicional clube localizado na BR-050, na manhã de ontem; ele atingido por objeto cortante
Sandro Neves
Corpo foi encontrado na cozinha do clube com uma perfuração nas costas, feita por objeto cortante ou tiro
O vigia Carlos Augusto da Silva Barros, 52 anos, foi encontrado morto na cozinha da AABB, tradicional clube localizado na BR-050, na manhã de ontem. Ele atingido por objeto cortante no lado esquerdo das costas. A Polícia Civil apura o crime e, inicialmente, segue duas linhas de investigaçã latrocínio ou homicídio.
Segundo registro da PM, um facão foi localizado sobre o corpo da vítima, que estava com o lado esquerdo das costas todo ensanguentado. No entanto, a Delegacia de Homicídios de Uberaba ainda não sabe, com certeza, se o ferimento foi causado por instrumento cortante ou munição de arma de fogo. Após os trabalhos da perícia técnica, foi constatado que o ferimento nas costas da vítima pode ter sido ocasionado por projétil de arma de fogo. Em seguida, o corpo de Carlos foi levado ao IML (Instituto Médico Legal).
O delegado responsável pela Delegacia de Homicídios de Uberaba, Cyro Outeiro, disse que, por enquanto, não é possível afirmar se a morte da vítima foi causada pelo disparo ou perfuração por faca. “Às vezes, ainda, pode ter havido tiro e facada”, comentou o delegado, que ainda contou que, inicialmente, foi constatado que nada foi subtraído do clube.
O gerente da associação foi quem localizou a vítima quando chegou para trabalhar, no início da manhã. Segundo ele, de imediato percebeu que havia algo de errado, já que o portão do local estava fechado e as luzes acesas. “Toquei a campainha várias vezes e ninguém atendeu. Em seguida, liguei para a polícia, que falou para eu, antes de entrar, olhar se havia sinais de arrombamento ou algo diferente e então acionar o 190. Quando entrei, o vi caído no chão da cozinha e então liguei novamente para a polícia”, contou.
“Aparentemente, ele não tinha motivos para ter sido morto. Ele era pacato, não tinha inimigos e não usava drogas; uma pessoa comum que estava trabalhando. Então, nós vamos investigar melhor para descobrir se foi uma tentativa de roubo que foi frustrada e mataram a vítima ou se foi um homicídio”, afirmou o delegado Cyro Outeiro, após ouvir depoimento de familiares da vítima.