Delegada da Mulher e da Infância, em Patrocínio, Lays Veiga Pires, informou que nunca havia trabalhado em uma situação tão grave como a deste crime
A delegada da Mulher e da Infância, em Patrocínio, Lays Veiga Pires, informou que nunca havia trabalhado em uma situação tão grave como a deste crime, que ainda está sendo investigado. “A criança está muito machucada, tanto por fora quanto internamente; entre a vida e a morte. O politraumatismo que ela sofreu foi porque o suspeito pegou a cabeça dela e bateu várias vezes contra a parede, sendo que isto foi narrado por ele mesmo para nós”, lamentou.
No que diz respeito à atitude da mãe no dia do crime, delegada Lays disse que ela presenciou as agressões e o abuso sexual e não tomou nenhuma providência. “Inicialmente, eu efetuei a prisão dela porque foi omissa, porém vou investigar se ela foi coagida ou sofreu qualquer tipo de pressão por parte do autor. Agora, temos dez dias para concluir o inquérito. Hoje será feito exame de corpo de delito completo na criança e vou ouvir novamente os autores”, informou.
O suspeito responde pelos crimes de lesão corporal de natureza gravíssima e estupro de vulnerável, e a mãe da vítima, pela coautoria, em tentar encobrir o ato criminoso do parceiro, e pela omissão de socorro.
Entenda o caso:Garoto vítima de agressão e estupro continua em estado grave no HC/UFU