POLÍCIA

Estudante de 16 anos morre vítima de disparo de arma de fogo

Publicado em 13/07/2021 às 15:04Atualizado em 19/12/2022 às 02:59
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Foto/Jairo Chagas  

 

A estudante Emily Pereira Martins, 16 anos, morreu, em circunstâncias ainda não esclarecidas, vítima de disparo de arma de fogo no abdome, ocorrido na rua João Batista Ribeiro, Distrito Industrial 2, ontem. A madrasta, uma dona de casa de 26 anos, e o pai da menina, pedreiro de 34 anos, foram levados para a Delegacia de Plantão para prestarem esclarecimentos.

Na casa onde aconteceu o disparo de arma de fogo, os policiais militares apreenderam maconha, uma planta de Cannabis, balança de precisão, farta quantidade de munição e anotações de possível tráfico de drogas.

Os militares, quando chegaram ao local dos fatos, foram informados que a estudante teria atirado nela mesma. Ela chegou a ser socorrida por uma unidade de resgate do Corpo de Bombeiros Militar e uma ambulância do Samu.

Durante o socorro, a adolescente sofreu duas paradas cardíacas, sendo revertidas pelos socorristas. No trajeto da Univerdecidade até o pronto-socorro do Hospital de Clínicas da UFTM, os veículos de socorro contaram com o apoio de batedores abrindo caminho, mas infelizmente a estudante Emily Pereira Martins morreu ao dar entrada no pronto-socorro. Ela apresentava uma perfuração na região abdominal e sangramento através da boca.

No documento lavrado pela Polícia Militar e encaminhado à Polícia Civil, consta que o Centro de Operações da Polícia Militar recebeu um chamado, informando que uma menina havia sido atingida por um projétil de arma de fogo.

Os militares foram rapidamente para o local e o chão da casa onde tudo ocorreu já havia sido lavado para a retirada do sangue que foi derramado pela vítima.

A madrasta da estudante contou que ela “realmente foi atingida por disparo de arma de fogo, efetuado por ela mesma, em razão de possuir problemas mentais e estar inconformada de viver naquele local”.

Também disse que a arma de fogo utilizada pela vítima estava na casa e que foi comprada por ela por R$1 mil. Foi feita busca no imóvel e localizada a provável arma de fog um revólver calibre 32 da marca Taurus. O revólver estava com seis cartuchos, sendo dois deflagrados.

A madrasta disse ainda que a vítima havia efetuado um disparo contra sua região abdominal dentro de um quarto existente na casa, mas, posteriormente, em nova entrevista, modificou sua versão, informando que o disparo havia acontecido em si mesma, na parte externa da casa, em uma varanda coberta, onde estavam a madrasta e suas três filhas.

Durante as buscas da arma de fogo no interior da casa, os militares encontraram dez cartuchos intactos de calibre 32, 11 cartuchos vazios também de calibre 32, uma munição calibre 38, seis cartuchos de calibre 38 vazios, uma balança de precisão, um pote de vidro com maconha, um pote de plástico com maconha, um pé de Cannabis (maconha) e um caderno com anotações de possível tráfico de drogas.  O perito criminal da Polícia Civil esteve no local, fez imagens e colheu informações para futuro laudo pericial. Os militares foram para o pronto-socorro do Hospital de Clínicas com o objetivo de ouvir a vítima, mas foram informados de que ela já havia falecido. Uma conselheira tutelar ficou com as três crianças da dona de casa e madrasta da vítima, para que ela pudesse ser apresentada com o companheiro e pai da vítima na Polícia Civil. 

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