Polícia Civil de MG potencializa trabalho com o uso dos drones
Os equipamentos têm sido utilizados em monitoramento em comboio, escolta e apoio em cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão
Reprodução
Todas as Unidades da Polícia Civil de Minas Gerais já utilizam os drones em suas atividades
A constante capacitação e qualificação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) no uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAs), popularmente conhecidas como drones, por meio da Academia de Polícia Civil (Acadepol), tem resultado em operações policiais e de apoio estratégico fundamentais à instituição.
Os drones são empregados em diversas missões, tais como: monitoramento em comboio, escolta e apoio em cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão. O monitoramento por RPA permite, por exemplo, avistar um suspeito em fuga durante ação policial, levantando informações essenciais às equipes em solo, que realizam um cerco.
A própria presença do RPA pode, em algumas situações, inibir a fuga de um suspeito, que percebe estar sendo monitorado em um perímetro específico. Além disso, em situações de busca em locais de difícil acesso, os drones podem fornecer imagens de qualidade de pessoas e veículos que outras aeronaves não conseguiriam transmitir a depender da localização.
Nesse sentido, os drones da PCMG já foram colocados à prova em inúmeras ocasiões. Neste ano, por exemplo, a equipe do CAT participou da escolta do Vice-Presidente da República, general Mourão, que esteve em visita a Belo Horizonte e elogiou a ação. Ainda neste ano, a CAT empregou também os drones para escoltar uma carga radioativa do Acre para a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na capital.
Para o Coordenador da CAT, delegado Felipe Forjaz, as aplicabilidades dos drones são extensas e constituem um diferencial importante para os trabalhos de Polícia Judiciária. “Eles podem tanto ser aplicados em trabalhos de inteligência quanto em ações operacionais em todo o Estado, garantindo maior segurança aos policiais durante as ações, uma vez que possibilitam a visualização de extensa área e por meio de ângulos fora do alcance visual das pessoas que são alvos das diligências”, ressaltou Forjaz, acrescentando que as imagens obtidas pelo equipamento trazem robustez às provas materiais de uma investigação.
Ainda conforme o delegado, até o momento já foram habilitados pela Acadepol 133 operadores de RPA, distribuídos em 16 turmas, em cursos com conteúdo prático e teórico de três dias de duração. Os equipamentos estão distribuídos por todas as regiões de atuação da PCMG no Estado.
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