Depois de meses de disputa, vetos a pagamentos e reclamações, Crefisa e Palmeiras convivem com uma nova realidade. O clube de Palestra Itália e a patrocinadora pretendem manter a parceria para a próxima temporada; o contrato vence em dezembro deste ano. Mais que manter o acordo financeiro, as duas partes se envolverão novamente no mercado da bola.
A reaproximação ganhou ainda mais força nas últimas semanas, depois de confirmada a candidatura única de Maurício Galiotte à presidência palmeirense para o biênio 2017/2018. O atual primeiro vice de Paulo Nobre assumirá o clube alviverde em dezembro.
Nos bastidores, a futura diretoria trata de planejar 2017 junto à principal patrocinadora. A ideia principal do grupo corresponde à chegada de um grande reforço para o setor ofensivo; ao mesmo tempo, a saída de Lucas Barrios é encarada como uma forma de viabilizar um grande acordo.
O nome do momento trabalhado apontou para o argentino Lucas Pratto. O preço de 10 milhões de euros (R$ 35 mi) pelo Atlético-MG afasta qualquer possibilidade de acerto neste momento.
O fator financeiro também resultou na desistência palmeirense sobre o colombiano Miguel Borja, destaque da Copa Libertadores e Sul-Americana pelo Atlético Nacional-COL. A exigência de US$ 20 milhões assustou o clube de Palestra Itália; a chegada do camisa 9 é tratada como algo inviável e descartada.
Apesar do preço alto estabelecido pelos dois nomes primeiramente citados, a parceria entre Palmeiras e Crefisa se compromete a trazer um reforço de peso para o setor, ainda mais pela venda já concretizada de Gabriel Jesus, principal atacante do elenco.