NO BICO DA CHANCA

Um grande prazer falar sobre Pedro Walter Barbosa

Carlos Roberto Moura-Ticha
Carlos Roberto Moura - Ticha
Publicado em 08/04/2022 às 16:25Atualizado em 18/12/2022 às 18:57
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TOQUE DE PRIMEIRA

A coluna de hoje fala sobre um baluarte e apaixonado por futebol, um moço que venceu como técnico e diretor, mas também, tentou bater a sua bolinha, mas apareceu mesmo foi na sua chácara. Além de esportista e um empresário de valor. Pedro Walter Barbosa, nascido em 25 de setembro de 1935 na cidade de São Sebastião do Paraíso; filho de Benedicto Barbosa Júnior e Braulina Nóbrega Barbosa. Com dez anos de vida chegou a Uberaba com aquele perfil de vencer e trabalhar com Serraria, com a madeira vindo da fazenda do Mauro Andrade, que depois de serrada era vendida para Ribeirão Preto. Com dissolução da sociedade familiar, aos 15 anos assumiu a parte que cabia ao seu pai. Com isso deu prosseguimento aos trabalhos com fábrica de carrocerias para caminhões. O futebol veio como diversão, apaixonado pelo Flamengo e invocado para jogar futebol começou a bater na bola no Naja, no antigo campo do São Crispim. Depois jogou com Jairão no Juvenil do Nacional, inclusive ajudou a plantar grama no estádio. Treinou várias vezes com Fausto, Paulinho, Zé Luiz, Tati, Oliveira, Tam, Loli e outros cobras da bola, mas não chegou a ser profissional. Como torcedor, empresário dirigiu o bom time do São Crispim. A convite do diretor Olivério Teixeira, o Vico foi trabalhar nas divisões de base do Uberaba SC. Em quatro anos de 64 a 69 montou um dos melhores times e foram revelados: Saraiva; Luiz Fernando, Fabinho, Marinho, Banga, Dilencar e Toinzinho. Molecada que levou o USC a primeira divisão e no ano seguinte (73) conquistou o terceiro lugar do Mineiro. Pedro Walter Barbosa iniciou como diretor do USC, em 1976, na diretoria presidida pelo Wady Lacerda. Prosseguiu com Renê Barsan, o qual o sucedeu em 1979, quando trouxe o treinador Claudio Garcia, época de excelente campanha do clube. A base do time era: Diron; Celso Roberto, Gilvan, Tim e Aldeir; Vandinho, Toinzinho e Cabeça; Ilton Luiz Carlos e Nei. Como se nota, oito jogadores foram crias da base do clube. A maior “briga” entre um time do interior com a FMF foi com o USC, onde Waltinho enfrentou e venceu os “Guilhermes”, trazendo a final da Taça Minas Gerais para o Uberabão, onde em duelo contra o América, o Zebu sagrou se campeão do concorrido torneio estadual. Em 1991, com a renúncia do presidente Wanderley Alves Pinto, Walter Pedro Barbosa, como presidente do Conselho Deliberativo teve que assumir a presidência do clube que atravessava forte crise financeira. Foi aí com sua experiencia e conhecimento que Waltinho montou um time com jogadores da cidade e foi presidente e técnico. O salário-mínimo era o teto, e um timaço foi montado e enfrentou Cruzeiro, América e Atlético de peito aberto e jogando um bolão. Chocolate; Helder, Marcos Rogerio, Estevão e Bil; Helinho, Marcinho e Rominho (Flavio Pardi); Fernandinho, Saldanha e Amarildo jogavam por música. Lobão, Lobinho, Pedrinho, Batata e Samuel faziam parte do elenco. Foi com esta formação que o Colorado colocou a Portuguesa de Desportos na roda. Época em que o time paulista estava sendo a sensação do futebol brasileiro com Moacir no gol; Zé Maria, Mauricio e o craque Dener. O Zebu venceu por 1 a 0, gol de Marcinho de pênalti. O Uberabão quase veio abaixo. Jogaço de bola e linda vitória...Barbosa nunca influenciou na carreira dos filhos, mostrando a eles que futebol é lazer. O melhor atleta que viu jogar foi o Zico, que sempre foi seu ídolo predileto. Mesmo sendo apaixonado pelo Flamengo, espelha como ídolo o escritor Rui Barbosa, isso pela inteligência e dedicação. Um momento ruim no futebol foi o acidente com a delegação do clube, quando retornava de Juiz de Fora. A partida que emocionou foi aquela vitória do USC de 2 a 1 sobre o América, 1980 pela Taça Minas Gerais. Lobão foi o autor do gol da vitória (por sinal, um golaço). Um dos “grandes” problemas que enfrentou no USC foi em 1993, quando deixou o clube e alertou o conselho sobre dívidas com FGTS e INSS, que poderiam trazer problemas maiores para o clube. Não deram ouvido... Ele vê a diferença do futebol do passado com o de hoje da seguinte forma: Os jogadores eram mais técnicos e jogavam com arte. Hoje é mais complicado. A força física anda fazendo a diferença. Aponta Jorge Jesus com o técnico do momento e De Arrascaeta como craque. Duas partidas mexeram com seu sistema nervos Brasil e Itália em 1982 e Flamengo x River Plate em 2019. Por motivo de saúde e idade, deixou o futebol, mesmo na sua chácara, quando o futebol marcava o seu final de semana. Na verdade, Pedro Walter Barbosa é um homem realizado em todos os seguimentos. É muito feliz com tudo isso. Ainda em atividade na sua empresa quem tem mais de 70 anos, vive tranquilamente com a esposa Irene Silva Barbosa; com seus seis filhos: Pedro Walter Barbosa Junior, Paulo Fernando Barbosa, Katia Helena Barbosa, Mauro Cesar Barbosa, André Luiz Barbosa e Kênia Cristina Barbosa Coelho. Mais dezesseis netos: Mauro Cesar Barbosa Junior; Bárbara Barbosa, Karem Barbosa, Matheus Henrique Barbosa, João Paulo, Pedro Luiz, Mara, Samuel, Maria Fernanda, Maria Clara, Rafael, Felipe e Alicia, Vitor, Maria Eduarda e Mariana. Literalmente, Pedro Walter Barbosa fez e escreveu sua história, nos seguimentos futebol e empresa.

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CANELADAS

Agora, no nosso futebol a coisa entre torcedor e jogador anda na base dessa ameaça: o cara saca o revólver, aponta para o atleta e:

--- Ou você ganha o jogo ou perde a vida...

Sobre o futebol do Nordeste um treinador ficou sabendo que o adversário faz uma jogada chamada facão e alertou seus atletas:

--- Quer preveni-los para a partida de logo mais. Se o adversário usar o tal de facão, usaremos nossas peixeiras...

Na escola acontece cada uma.

--- Makarrão, me dê um exemplo de substantivo concreto.

--- Minas calças, professora.

--- Muito bem. Agora, Karrapixo me dê um exemplo substantivo abstrato.

--- Suas calças, professoras...

Karrapixo disse que conhece uma mulher tão derrubada, mas tão derrubada, que para sair de casa não faz maquiagem, é preciso fazer decoração.

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BOLA DE MEIA

Meu Deus! Que ponto chegou o torcedor de futebol? O cara ameaça o jogador e família de morte. Acho isso um absurdo. Logo o futebol que é preciso sorte e competência, talvez a sorte seja de mais fundamental importância. Onde vamos parar.

Na quinta-feira, pela Libertadores, o Fortaleza foi surpreendido em casa e perdeu para o Colo-Colo. Sempre tem um jogo difícil e complicado pela frente. A partida foi no Castelão, ainda bem que não teve torcedor irado. Futebol é um perde e ganha direto.

Pela Sul Americana não teve “Coré-coré”, como dizia o Cafunga. Em Cuiabá, o time da casa passou o rolo em cima do Melgar. Foi 2 a 0 fora os ameaços. E o tal de Ayacucho não deu para o começ os reservas do São Paulo venceram por 3 a 2. Show de bola.

Ontem foi dia de início do Brasileirão da Série “B” ter seu iníci Vasco iniciou sua caminhada em São Januário contra o Vila Nova-GO. O Brusque recebeu em Santa Catarina o bom time do Guarani de Campinas. Na verdade, a caminhada vai ser difícil.

Duelo de quebrar coco e arrebentar sapucaia foi entre Bahia e Cruzeiro, grande clássico do nosso futebol. Hoje à tarde tem a estreia do Tombense na Série “B”. Na verdade, é a grande novidade. ´Mais um clube mineiro buscando sucesso na Série “B”.

Pela Série “A” as emoções começam hoje com grande jogos e ameaças dos torcedores. Fluminense x Santos é o confronto marcado para o Maracanã. Lá em Goiânia o Atlético espera pelo Flamengo. Em São Paulo o Palmeiras vai achatar o Ceará.

No domingo, os encontros estão na pauta. Em jogo que promete, o Botafogo espera pelo Corinthians. No Mineirão, o Atlético deve “bicar” o Internacional. O São Paulo aguarda a visita do bom time do Atlético-PR. Avaí encara o América-MG. Tem mais.

O jogo-treino de ontem, pela manhã no Uberabão, não agradou os torcedores, mas a certeza foi a de que o técnico Bruno Barros e toda comissão técnica tirou proveito de alguma situação. Muitos atletas jovens estão buscando um lugar ao sol. É o caminho.

Esta tarde e amanhã na parte da manhã, a bola vai rolar pelos campeonatos da Liga Uberabense de Futebol. Hoje tem o Máster “B”. Amanhã tem o Infantil com o Nacional pegando o Pinheiros. No Amador “B”, o Ponte Alta visita o Havaí. Jogo que promete.

O Nacional pega a estrada e vai até a cidade de Sacramento, onde encara o 13 de Maio. O time de Lucio Vaz vai em busca da vitória, pois pretende manter-se na liderança. À primeira vista nenhum problema, com isso a escalação anterior pode ser mantida.

Outro que enfrenta a BR é o Uberaba SC, que estica até a cidade de Araxá, quando enfrenta o Trianon. Na verdade, o Colorado vem de dois bons resultados e de goleada, mas não é bom se prender neste quesito, cada jogo é uma história. É jogar para vencer. TRAVA.

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