Os efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) não atingem apenas a atual temporada da Fórmula 1. O campeonato de 2021 já foi afetado nas negociações para renovar contratos das etapas para os próximos anos. E o principal prejudicado no momento é o GP do Brasil, que ainda não está garantido no calendário do próximo ano.
"Faltam apenas detalhes para fechar o acordo, mas na atual situação emergencial, a FOM está focada nas soluções imediatas e realocação das provas adiadas por causa de Covid-19. Por enquanto os encontros ainda necessários estão suspensos", admite Tamas Rohonyi, promotor do GP do Brasil, ao Estado. A Formula One Management (FOM) é a empresa que gere a F1.
Em razão da nova doença, a temporada ainda não começou – deveria ter iniciado no dia 15, na Austrália. Duas das etapas previstas para o ano já foram canceladas, seis foram adiadas. E o tradicional recesso de verão na Europa foi antecipado para os meses de março e abril, de forma a abrir espaço no calendário no meio do ano. A ideia, no momento, é que a temporada tenha entre 15 e 18 corridas.