Prefeitura de São Paulo e os organizadores do GP do Brasil garantiram ontem que continuam otimistas com as negociações para renovar o contrato
A Prefeitura de São Paulo e os organizadores do GP do Brasil garantiram ontem que continuam otimistas com as negociações para renovar o contrato com o comando da Fórmula 1 e manter a realização da prova no Autódromo de Interlagos. Um dos trunfos para prolongar o acordo para além do prazo atual, que se encerra em 2020, é a concessão do circuito. A meta é manter a corrida na capital paulista pelo menos até 2030. A edição 2019 do evento será no dia 17.
Na manhã de ontem, o secretário municipal da Casa Civil e Turismo, Orlando Faria, e o secretário municipal de Infraestrutura e Obras, Victor Aly, estiveram em Interlagos, com o promotor do GP do Brasil, Tamas Rohonyi. O encontro serviu para marcar a conclusão de uma reforma na área dos boxes. O investimento de R$41 milhões do governo federal e mais R$3,5 milhões da Prefeitura modernizou a área, que agora está com novo piso, teto mais alto e sem divisórias fixas.
Representante do prefeito Bruno Covas na vistoria, Faria afirmou que a reforma deixa o autódromo ainda mais atrativo para a F1 e que a concessão do circuito, que teve o edital publicado nessa quinta-feira (7), mostra para a categoria o quanto a cidade está disposta a manter a Fórmula 1.
O GP Brasil é realizado em São Paulo, de forma ininterrupta, desde 1990. A última renovação de contrato foi assinada em 2014, quando teve como contrapartida do poder público uma ampla reforma em Interlagos.
Além de São Paulo, o Rio de Janeiro quer receber a corrida. A prova seria realizada em um autódromo a ser construído em Deodoro.