A disputa entre São Paulo e Rio de Janeiro para sediar o GP Brasil de Fórmula 1 a partir de 2021 ganhou novo capítulo há duas semanas, quando um novo projeto para manter a prova em Interlagos foi apresentado, em Londres, ao CEO da categoria, Chase Carey, segundo o UOL Esporte.
O norte-americano recebeu uma comitiva formada pelo atual promotor do GP, Tamas Rohonyi, o secretário de Turismo da Prefeitura de São Paulo, Orlando Faria, o chefe-executivo da IMM, empresa de eventos esportivos e de entretenimento, Alan Adler, e um representante do fundo de investimentos de Abu Dhabi Mubadala. O objetivo da reunião foi apresentar um novo modelo de negócio para o GP e seguir com as negociações de valores para a renovação do contrato com Interlagos.
A FOM, empresa dona dos direitos autorais da F1, procurou a cidade de São Paulo em setembro e colocou início às negociações, pedindo um valor acima da média que é paga pelos GPs atuais, que é de 25 milhões de euros por ano, para manter a corrida na cidade e requerendo também o afastamento de Rohonyi, antigo aliado de Bernie Ecclestone, da realização da prova, algo que está em pauta desde que a Liberty Media comprou de Ecclestone os direitos comerciais da categoria.
Na contraproposta apresentada a Carey, foi mostrado um novo modelo para a gestão do GP, que ficaria nas mãos da IMM de Adler. A proposta financeira apresentada pela comitiva foi rechaçada pela Liberty Media, mas abriu uma nova fase de negociações, agora em um valor mais baixo.
A intenção da Liberty Media é fechar o novo contrato com o GP Brasil até o final de maio do ano que vem