O Palmeiras desengavetou um antigo projeto para trocar a grama natural do Allianz Parque por uma sintética. Cogitada ainda na gestão de Paulo Nobre, a ideia, rejeitada pelo então mandatário, em 2016, foi retomada agora com Maurício Galiotte, que se reaproximou da WTorre, a construtora e administradora do estádio. E o clube se mostra animado com a ideia. Apesar de a proposta ainda estar em fase inicial, a reportagem apurou que representantes da equipe paulista e da WTorre devem viajar nesta ou na próxima semana para a Holanda, na sede de uma empresa especializada na produção de grama artificial, para obter mais informações. O país é uma das principais referências no assunto, já que muitos clubes holandeses usam grama sintética em seus estádios devido às adversidades do clima local.
Com esse projeto, o Palmeiras busca aumentar o número de jogos dentro do próprio estádio e sempre manter o gramado em boas condições. Atualmente, a arena multiuso do Palmeiras recebe grande variedade de eventos, principalmente shows musicais, que prejudicam o gramado. Devido ao pouco tempo de recuperação da grama, o clube acaba recorrendo ao Pacaembu para sediar partidas. Por ser mais resistente, o gramado sintético facilita a montagem e desmontagem dos palcos. Assim, o clube poderia utilizar o Allianz com mais frequência.
Procurada, a assessoria da WTorre disse não saber nada do projeto. A reportagem, porém, apurou que a construtora fará parte da comitiva que vai à Europa, ao lado de representantes do clube, já que terá que bancar a troca.
No último fim de semana, com o gramado recém-trocado após uma apresentação musical, o Palmeiras encontrou dificuldades contra o Atlético.
Ontem, o Palmeiras teve que se deslocar para o Pacaembu para enfrentar o Botafogo, por causa de dois shows da dupla Sandy e Júnior. Na quarta (16), o time retorna ao lar para encarar a Chapecoense.