Presidente Mauricio Galiotte confirmou, ontem, que o Palmeiras terá de quitar o valor de R$120 milhões com a Crefisa, por conta de alterações contratuais na parceria, feitas após a Receita autuar a Crefisa por não pagar impostos regularmente pelas operações. A quantia deverá ser paga pelo time alviverde em dois anos.
“É um compromisso futuro. Temos como ativos de garantia da operação os jogadores. Operação casada é uma operação casada com os jogadores. O que foi investido pelo patrocinador gira em torno de R$120 milhões”, explicou Galiotte.
O presidente do Palmeiras também disse que não houve nenhuma discussão entre clube e empresa a respeito de um aumento do patrocínio em 2018. Só haverá um debate nesse sentido no encerramento do compromisso atual, vigente até o fim do ano.
Apesar da mudança na parceria, Galiotte defendeu que o investimento feito com o dinheiro da Crefisa foi vantajoso ao Palmeiras.
“O Palmeiras é bastante criterioso nas contratações, tanto que é um elenco bastante competitivo. Se não me engano, é o elenco mais valorizado do Brasil. Se é assim, é porque tem critério”, afirmou.
Mesmo com a dívida na Crefisa, Galiotte mostrou-se tranquilo, pois o Palmeiras tem uma situação financeira confortável. O clube fechou 2017 com receita em torno de R$530 milhões e tem prazo para pagamento dos débitos.