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A lutadora Amanda Ribas assinou com o UFC, mas devido a doping, não fez nenhum combate
Agência Antidoping dos EUA (Usada, em inglês) anunciou a punição de dois anos de suspensão para a lutadora Amanda Ribas, que assinou com o UFC em maio do ano passado, mas nem chegou a estrear, justamente por conta do teste positivo. A Usada, através de nota oficial, informou que a atleta aceitou a sanção, apesar de, entrevista ao Combate.com, alegar inocência. A suspensão se encerrará apenas em junho de 2019.
A peso-palha de 24 anos testou positivo para “ostarine”, em teste de urina feito fora de competição, no dia 7 de junho de 2017. Ainda segundo a Usada, a ostarine é uma substância não especificada na classe de agentes anabolizantes e proibida em todos os momentos, de acordo com a política antidopagem do UFC, que adotou a lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping (Wada, em inglês).
A agência americana explica que a “ostarine”, também conhecida como MK-2866 e Enobosarm, “pertence à classe dos moduladores seletivos do receptor de androgênio, e é vendida ilegalmente nos Estados Unidos e no mundo como uma substância que melhora o desempenho. Ostarine não está disponível como medicamento de prescrição médica em qualquer país, e seu uso não autorizado pode causar sérios efeitos colaterais”.
Amanda Ribas, então ainda com 23 anos, assinou com o UFC e foi escalada para um combate brasileiro com Ju Thai, em 7 de julho, no TUF 25 Finale, em Las Vegas. Exatamente um mês antes acabou testando positivo e foi imediatamente retirada do card. O teste foi feito sob a jurisdição da Comissão Atlética de Nevada, que ainda pode impor sanções adicionais com validade apenas nesse estado.
Com menos de quatro anos como profissional de MMA, Amanda Ribas possui um cartel de seis vitórias e uma derrota. A peso-palha, que foi campeã mundial de MMA amador em 2014, lutou pela última vez em maio de 2016, quando venceu a chilena Jennifer Araneda, no evento Max Fight 18.