Com 18 reforços no ano, São Paulo bate recorde de contratações

Contratar jogadores a rodo não é sinônimo de sucesso e o São Paulo está aí para provar. Desde janeiro, o Tricolor já apresentou 18 reforços, recorde do clube nesta década. Ainda assim, o time acumula três eliminações e hoje é o penúltimo colocado no Brasileirão, o que lhe causaria o primeiro rebaixamento nacional desde sua fundação.

Detalhe importante: o técnico Dorival Júnior pediu e o São Paulo está atrás de mais um reforço, para a lateral esquerda, porque Edimar e Júnior Tavares não têm conseguido deixar boa impressão.

Antes da campanha horrorosa no Brasileirão deste ano, o clube do Morumbi já havia corrido risco de cair para a Série B em 2013 e 2016. Coincidência ou não, as duas temporadas também ficaram marcadas pelo alto número de jogadores contratados: 16 e 15, respectivamente. Ou seja, o ano de 2013 detinha o recorde de reforços.

Se tem muita gente chegando ao Tricolor, também saiu jogador como nunca. São apenas dez remanescentes, menor número na década. A venda de Maicon, Lyanco, Thiago Mendes, David Neres, Luiz Araújo, Centurión e Augusto Galván ajuda a explicar a debandada. Tais negociações renderam R$ 160 milhões ao clube, maior faturamento com venda de atletas na história são-paulina.

Em 2014, quando manteve 21 jogadores do ano anterior, o Tricolor terminou o Brasileirão como vice-campeão. Em 2012, quando foi o quarto colocado, o clube contava com 18 atletas da temporada de 2011.

Para a partida decisiva diante da Ponte Preta, neste sábado, no Morumbi o São Paulo deve ter oito dos contratados entre os 11 titulares em camp Sidão, Bruno Alves, Edimar, Petros, Jucilei (Gomez), Hernanes, Marcos Guilherme e Pratto.