ESPORTE

Uberabenses buscam ouro no Rio de Janeiro

O maior evento esportivo do planeta recomeça nesta quarta-feira, com a cerimônia de abertura das 17h30 às 20h35

Publicado em 07/09/2016 às 19:43Atualizado em 16/12/2022 às 02:46
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Agora é a vez dos Jogos Paralímpicos. Entre os convocados estão sete representantes da Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu). São eles, os atletas José Carlos Chagas de Oliveira; José Humberto Rodrigues (transportou a tocha olímpica quando ela passou por Uberaba); Raíssa Rocha Machado e Poliana Fátima Sousa de Jesus, e os técnicos Janaína Pessato Jerônimo (técnica de bocha); Nivaldo Batista Vital (técnico de bocha); Higor Fiorine (técnico de atletismo convocado como representante do Comitê Paralímpico Brasileiro).

O maior evento esportivo do planeta recomeça nesta quarta-feira, com a cerimônia de abertura das 17h30 às 20h35, no Maracanã. Serão 11 dias de competições (de 8 a 18 de setembro), com 23 modalidades em disputa, sendo que 528 provas valerão medalhas: 225 femininas, 265 masculinas e 38 mistas.

Atletas. A Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu) será representada nos Jogos Paralímpicos com quatro atletas. O primeiro deles é José Carlos Chagas, único da região do Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba na disputa de bocha. Chagas participa de sua segunda paralimpíada. Em Londres ficou em quarto lugar. Agora, no Rio2016 quer o ouro. José Carlos nasceu com paralisia cerebral e, apesar da severidade dos problemas físicos, ele foi à luta.

Outro exemplo de atleta é José Humberto Rodrigues, conhecido como Batata. Apaixonado por futebol amador, o sonho de José Humberto de ser jogador foi interrompido por um acidente de trabalho. Hoje, recordista das Américas em lançamento de dardo, defende o favoritismo nos Jogos Rio 2016.

Raíssa Rocha Machado nasceu com má formação congênita, mas superação é a palavra de ordem na sua vida. Com apenas 20 anos, já ganhou dezenas de medalhas.

Poliana Fátima de Jesus, quando tinha 4 anos, saiu com a avó e o primo para ir a uma mercearia no bairro Santa Marta, onde ainda mora. No caminho, eles foram atropelados. Poliana lesionou a coluna e nunca mais andou. A entrada na Adefu – obrigada pela mãe, segundo a paratleta – foi aos 11 anos. Até os 18, ela praticou todas as modalidades esportivas da associaçã vôlei, natação, tênis de mesa, basquete sentado. Foi aos 18 anos que, nas palavras dela, se encontrou no atletismo.

A coordenação da Adefu ressalta que, com exceção da abertura, que custará entre R$100 e R$1,2 mil, os ingressos para acesso à paralimpíada são bastante acessíveis. Muitos deles custam R$10 e R$20, enquanto os mais caros chegam a R$50 e R$60, e raramente a R$70. Os ingressos podem ser adquiridos pela Internet (em páginas oficiais dos jogos) ou nas bilheterias.

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