Um dia após o atentado de Nice, que deixou mais de 80 mortos, o governo brasileiro decidiu reforçar a segurança dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto, e celebrou reunião na tarde de ontem para discutir os detalhes.
O presidente da República interino, Michel Temer, participou de uma reunião de emergência com Raul Jungmann, ministro da Defesa, Alexandre Moraes, ministro de Justiça, e Sergio Etchegoyen, ministro chefe do Gabinete de Segurança.
Cerca de 85.000 membros das forças de segurança - 47.000 policiais e 38.000 militares - serão mobilizados para garantir a segurança dos 10.500 atletas, além de oficiais, imprensa e turistas do mundo inteiro, esperados para as Olimpíadas que acontecerão de 5 a 21 de agosto.
Antes da reunião liderada pelo presidente em exercício, as autoridades anunciaram que o reforço deste dispositivo de segurança, para as primeiras Olimpíadas organizadas na América do Sul, se concentraria essencialmente nos postos de controle.
"Nós estamos acreditando que vamos ter que intensificar o sistema do controle de segurança. Vamos ter que aumentar o número de 'checkpoints', os controles a serem feitos, além de outras medidas", revelou Jungmann na manhã de ontem, em entrevista à Globo News.