Nacional corre contra o tempo para disputar a Terceirona

Para o Nacional Futebol Clube entrar na disputa do Campeonato Mineiro da Segunda Divisão (a popular Terceirona), o Alvinegro terá pouco mais de três semanas para resolver pendências internas. Após publicação da Federação Mineira de Futebol (FMF), que abriu inscrições para a Terceirona, o Naça tem até o dia 17 de abril para entregar documentação à FMF.

No entanto, o Alvinegro pode ter problemas. Um dos documentos que devem ser entregues é a carta de manifestação de intenção de participação, assinada pelo presidente do clube. E, segundo a secretária executiva do Naça, Claudia Sadu, ninguém responde pelo Nacional no momento. Nem o até então presidente, Salem Ibrahim El Messih, que renunciou ao cargo. O único com atribuições de gerência é Antônio Carlos de Oliveira, o Toninho, na presidência do conselho fiscal. Os membros do conselho podem convocar eleições em até 30 dias, primeiro para o conselho, e depois para o executivo.

Os membros da diretoria executiva deixaram oficialmente os cargos, pois foram nomeados por Salem. Membros mesa diretora do conselho deliberativo também renunciaram, segundo Claudia. “O Salem renunciou. A diretoria dele, da qual eu também fazia parte, foi por nomeação. Então não existe mais diretoria. E não existe também conselho deliberativo, pelo menos a mesa diretora. Agora estão (Luiz Cecílio e Normandes Lima) viajando para contratar jogadores. Mas, como contratar jogadores? Não tem presidente. Quem está determinando isso? Não podem fazer essas coisas”, desabafou a nacionalista.