No dia 2 de março de 2020 travessamos a madrugada para comemorarmos os 200 anos de Uberaba com o Estádio Uberabão, lotado como poucas vezes vi. Chitãozinho e Xororó, Leonardo, as bandas Projeto ao Cubo e Jota Quest deram as cartas para um público apinhado que não arredou pé. Voltei ao tempo em que fui diretor do estádio na década de setenta quando o Uberaba Sport Club entrou no Campeonato Nacional pela primeira vez.
Incrível! Quinze dias depois da festa de aniversário, estávamos recolhidos em quarentena. Passamos a conviver com o pesadelo imposto pelo coronavírus e a Covid-19. Uma pergunta: duas semanas de diferença e ninguém sabia que a peste chinesa estava para chegar? Será que o vírus não fez nenhuma vítima entre os que foram ao Uberabão?
Vivemos momentos de estresse forçado pelo distanciamento social criado pelas autoridades sanitárias. Máscaras, álcool em gel, saudação pelos cotovelos e o pior, abriram os nossos ouvidos para as notícias de mortes por Covid-19 como se ninguém morresse por outras causas.
Agora estão nos convocando para as eleições de 15 de novembro. Que mal teria se o pleito eleitoral fosse adiado, como já vimos acontecer por motivos menos relevantes? É que os obcecados pelo poder entram em desespero se não o exercer, seja lá como for. E a pandemia fica para depois.
Estamos vendo os números da Covid-19 sofrerem leves quedas. Não será surpresa se eles, os números, diminuírem sensivelmente até as eleições e depois sofrer um boom! Alguém duvida? Quem viver verá. Depois do que aprontaram com o carnaval de 2020, nada mais será surpresa.
Mudando de assunto, há uma pergunta que não quer calar: querido Colégio Dr. José Ferreira, o que foi de ruim que você fez para merecer um declínio tão triste, nos moldes vistos por todos nós?