ARTICULISTAS

Mais pensamentos e provérbios na pandemia

Mário Salvador
Publicado em 15/09/2020 às 07:01Atualizado em 18/12/2022 às 09:28
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Para acadêmico americano Charles W. Eliot (1834-1926), “livros são os mais silenciosos e constantes amigos, os mais sensíveis e sábios conselheiros e os mais pacientes professores.” Então, valendo-nos de recomendações encontradas em livros, tentamos entender e aceitar a nova realidade oriunda da pandemia.

Existe uma forte pressão para que todos se protejam, afinal, a saúde de cada indivíduo é importante para a coletividade. Porém, ao mesmo tempo, existe uma pressão para que a cidade volte a funcionar.

E, como “cada qual sabe onde lhe aperta o sapato”, desejamos que, quando possível, tudo reabra e volte a funcionar: comércio em geral, shopping, lanchonete, bar, restaurante, hotel, escola, creche, universidade, academia, pontos turísticos, salão de beleza, serviço de estética, atividade esportiva e de lazer, casa de festa, feira, competição esportiva, culto religioso, praia, parque, atendimento por profissionais da saúde, atividades culturais - teatro, show, exposição, aquário, museu, cinema...

Apesar da vontade e necessidade de reabrirmos a cidade, precisamos frear nossos impulsos. Já assegurava Voltaire, “quando se trata de dinheiro, todo mundo é da mesma religião.” E o filósofo Sêneca sustentava: “Quando o Juiz sentencia ouvindo somente uma das partes, a sentença poderá ser justa, mas o juiz não o é, de maneira alguma.” Em outras pandemias, cidades que adotaram medidas sanitárias e sociais mais cedo tiveram menos mortes, além de recuperação mais rápida das atividades econômicas. Abrir a cidade é nosso sonho, mas “prevenir é melhor do que remediar”.

A reabertura dos lugares e atividades deve ser gradual. E atividades envolvendo maior número de pessoas ficam para o final. Assim, por exemplo, para que alunos e professores - tesouros da humanidade - não se exponham aos riscos inerentes à pandemia, a reabertura de escolas exigirá planejamento e cuidado redobrados.

Como “o hábito é uma segunda natureza”, a reabertura está condicionada também a aceitarmos o novo normal: uso de máscaras, álcool em gel, equipamento de proteção individual, respeito à distância mínima, higienização de espaços...

“Novos tempos, novos costumes.” De fato, hoje só podemos apreciar a vida aceitando o novo normal. O escritor Stanislaw Ponte Preta já havia percebid “O sol nasce para todos; a sombra, para quem é vivo.” Somente com nossos cuidados, nos preservaremos do vírus e venceremos não só a batalha contra ele, mas também a luta pela vida. Afinal, “depois da tempestade sempre vem a bonança”. E então, tudo ficará melhor, se Deus quiser. E Ele há de querer.

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