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Genealogias Uberabenses - Parte I

Desconhecidas ou ignoradas pela maioria das pessoas, as genealogias têm dado importante contribuição à História

Guido Bilharinho
Publicado em 21/01/2020 às 21:02Atualizado em 18/12/2022 às 03:39
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Desconhecidas ou ignoradas pela maioria das pessoas, as genealogias têm dado importante contribuição à História, visto que essas pesquisas e levantamentos familiares implicam indivíduos e gerações que compuseram, participaram e contribuíram com sua existência e atuação para a formação histórica no tempo e no espaço. 

Uberaba, pelo seu posicionamento espácio-temporal e as peculiaridades que condicionaram e direcionaram seu desenvolvimento, atraiu e reuniu consideráveis núcleos familiares, que, alguns dos quais, paulatinamente, por meio de um ou outro de seus membros mais qualificados que se propuseram a tais pesquisas, tiveram procedidos seus levantamentos genealógicos.

Em consequência disso, inúmeros já são os livros atinentes ao assunto, aqui referenciados, pela ordem cronológica de suas publicações, os que chegaram às nossas mãos, dos quais, pelo momento, apenas se fornecem breves informações.

A primeira obra nesse sentido de que se tem notícia deve-se ao incansável historiador Hildebrando Pontes, que se não limitou a proceder à genealogia de apenas uma família, o que já seria digno de encômios, mas se lançou a produzir toda uma série delas, que intitulou de “Genealogia Mineira”, da qual publicou o TÍTULO I – RODRIGUES DA CUNHA, em 1929, composto de 87 (oitenta e sete) páginas, não obstante a tenha iniciado em maio de 1905, conforme informa na introdução ao livro.

Após o pioneirismo de Hildebrando Pontes é editado, em 1956, o livro HISTÓRIA VERÍDICA, de Dalila Soares de Azevedo, levantamento da descendência do capitão Domingos da Silva e Oliveira, irmão do major Eustáquio e primeiro agente executivo (prefeito) do município, precedida a obra de “Sinopse da Vida de Uberaba”.

Trinta e quatro anos depois surge o livro DO SILVA AO PRATA, de autoria de Délia Maria Prata Ferreira, editado em 1990 com 175 (cento e setenta e cinco) páginas e diversas ilustrações, que provavelmente serviu de incentivo à série de outros que lhe seguem em breves intervalos nos anos seguintes.

Nem bem seis anos são transcorridos, Paulo Medina Coeli edita MEDINA COELI – HISTÓRIA E GENEALOGIA, com 160 (cento e sessenta) páginas, no qual, ao invés do tradicional quadro familiar sucessório, expõe a genealogia dos Medina Coeli por meio de narrativas contextualizadas e ilustradas.

Da mesma forma, Jorge Alberto Nabut edita em 2001 o livro FRAGMENTOS ÁRABES, com 278 (duzentas e setenta e oito) páginas e inúmeras ilustrações, no qual, para além dos limites do estrito levantamento familiar, enfoca poética e contextualmente a chegada e atuação de várias famílias árabes na região.

Quatro anos depois, em 2005, vem à lume o livro NOSSO PASSADO E NOSSA GENTE, de Fausto de Vito, com 214 (duzentas e catorze) páginas, concernentes à família De Vito, reportada à sua origem italiana. (Continua) 

(*) Advogado em Uberaba e autor de livros de literatura, cinema, estudos brasileiros, História do Brasil e regional editados em papel e, desde setembro/2017, um livro por mês no blog https://guidobilharinho.blogspot.com.br/

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